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Praia de Mindelo em Vila do Conde interdita a banhos devido a valores patogénicos elevados

23 Julho 2021
Praia de Mindelo em Vila do Conde interdita a banhos devido a valores patogénicos elevados
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A praia do Mindelo, em Vila do Conde, no distrito do Porto, foi esta quinta feira vedada a banhos após análises à qualidade da água revelarem valores microbiológicos acima dos parâmetros de referência, informou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) indica que “após ter recebido a informação por parte da Agência Portuguesa do Ambiente [APA], a desaconselhar temporariamente a prática de banhos, o capitão do Porto de Vila do Conde deu indicações para que fosse hasteada a bandeira vermelha na praia, interditando a ida a banhos”.
A análise que determinou a medida foi efetuada na passada segunda feira e a interdição a banhos irá manter-se até que os resultados de uma análise à qualidade da água indiquem a retoma de valores microbiológicos dentro dos parâmetros de referência.
A ação foi articulada entre a Capitania do Porto de Vila do Conde, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara Municipal de Vila do Conde.
Em setembro de 2018, a praia sul de Mindelo, na freguesia com o mesmo nome do concelho de Vila do Conde, esteve temporariamente interdita a banhos, depois de uma descarga de águas residuais e pluviais no local.
Na altura, segunda a autarquia vilacondense, a descarga aconteceu devido a uma “anomalia acidental na estação elevatória de Mindelo”, que foi provocada pela “forte intempérie sentida na madrugada desta quarta-feira”.
“Registou-se um episódio de poluição junto à praia do Pinhal dos Elétricos, em face do anormalmente elevado nível de água que entrou na rede da estação, e que provocou uma descarga de águas residuais/pluviais na praia de Mindelo Sul”, explicou a autarquia em comunicado.
A autarquia lembrou que “apesar de se tratar de uma situação da responsabilidade da Águas do Norte, foram desenvolvidas imediatas diligências para a limpeza do areal”, adiantando que no terreno estiveram vários elementos da Câmara Municipal de Vila do Conde a monitorizar a situação, bem como elementos das Águas do Norte, Polícia Marítima e Agência Portuguesa do Ambiente.