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Casino da Póvoa de Varzim assumiu quatro trabalhadores que tribunal mandou reintegrar

24 Maio 2021
Casino da Póvoa de Varzim assumiu quatro trabalhadores que tribunal mandou reintegrar
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Os quatro trabalhadores despedidos do Casino da Póvoa de Varzim, cuja reintegração foi ordenada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), recuperaram na passada sexta feira os postos de trabalho, revelou em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares (STIHTRS) do Norte.
“Os quatro trabalhadores (dos 20 despedidos) do Casino da Póvoa de Varzim que ainda não tinham sido reintegrados apresentaram-se ao serviço e foram reintegrados”, refere em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares (STIHTRS) do Norte.
O desfecho do processo representa uma “grande vitória para os trabalhadores e para o seu sindicato de classe, pelas muitas lutas realizadas à porta do casino, na Secretaria de Estado do Turismo, na Inspeção de Jogos, na Assembleia da República, na Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, na sede do Grupo Estoril Sol, etc, e pelo empenhamento coletivo dos trabalhadores em todo o processo”, salienta o sindicato.
Na passada quinta feira, o sindicato revelou que o Supremo Tribunal de Justiça “indeferiu o pedido de nulidade requerido pela Varzim Sol [empresa concessionária do Casino da Póvoa], bem como o pedido de reforma do acórdão”.
“O Tribunal manteve na íntegra a decisão de 24 de março de 2021 que condena a Varzim Sol a reintegrar os trabalhadores nos seus postos de trabalho e a pagar todos os salários vincendos e uma indemnização por danos morais a cada um deles”, lia-se no comunicado.
Assim, e de acordo com o sindicato, estes quatro trabalhadores, que pertenciam à área de marketing e eram os últimos de um grupo de 20 que tinha sido despedido do Casino da Póvoa em 2014, apresentaram-se esta quinta feira, às 12 horas, ao serviço, tendo sido reintegrados na estrutura na sexta feira.
A empresa Varzim Sol, concessionária do Casino da Póvoa, explicou, em março de 2021, que estes quatro trabalhadores não tinham sido integrados porque “a sentença [do Supremo Tribunal de Justiça] ainda não transitou em julgado”.
“Logo que a sentença transite em julgado, os 4 colaboradores serão reintegrados na empresa com os direitos e obrigações iguais aos dos restantes colaboradores”, acrescentou, ainda, a Varzim Sol, empresa responsável pelo Casino da Póvoa.
A concessionária do Casino da Póvoa lembrou que eram apenas estes quatro trabalhadores que ainda não tinham sido reintegrados, uma vez que outros oito colaboradores tinham regressado, em 2019, ao serviço.