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Recolhimento geral e falta de segurança trazem assaltos, furtos e vandalismo a Vila do Conde

26 Abril 2021
Recolhimento geral e falta de segurança trazem assaltos, furtos e vandalismo a Vila do Conde
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Durante os últimos tempos, vários espaços comerciais do concelho de Vila do Conde têm sido alvo de assaltos. Assim como pessoas furtadas, roubadas e agredidas em plena via pública ou edificados vandalizados. E são múltiplos e variados os casos que não chegam sequer à opinião pública, “por vergonha ou receio de represálias”.
Os resultados desta onda de falta de segurança são lojas assaltadas ou vandalizadas, em alguns casos “três ou quatro vezes no mesmo ano”, de onde “os ladrões roubam vinho, sumo e bolachas de chocolate” ou “a mercadoria utilizada no dia a dia, como pão, bolos e bebidas, não conseguindo roubar algo de valor”.
Na madrugada do passado domingo, um restaurante do centro de Vila do Conde foi assaltado, de onde foi “roubada a máquina de tabaco pela montra principal do estabelecimento”.
Na mesma noite, os amigos do alheio assaltaram uma bomba de gasolina na freguesia da Junqueira, de onde também roubaram a máquina de tabaco.
Na madrugada desta segunda feira, um supermercado da Avenida Dr. Carlos Pinto Ferreira, em Caxinas, foi assaltado, por volta das cinco horas da manhã.
Uma mulher foi roubada por esticão, durante o dia, no cemitério de Vila do Conde, onde “dois homens arrancaram o fio de ouro que levava ao pescoço”.
Um homem foi interceptado por dois moradores antes que pudesse roubar seja o que for da garagem de um prédio em Vila do Conde, “acabando por ficar imobilizado pelos dois populares até à chegada da Polícia”.
Dois homens foram detidos por furto numa garagem de uma residência, na freguesia de Labruge, de onde “tinham levado um computador portátil, uma caixa de ferramentas, um compressor, uma rebarbadora e uma aparafusadora”.
Durante a madrugada de um sábado, por volta das 4 horas da manhã, um quiosque perto da ponte de Vila do Conde foi novamente assaltado e vandalizado.
“Partiram a porta sem, no entanto, ter sido furtado qualquer objeto ao espaço comercial e, por isso, não se sabe se foi um assalto ou um ato de vandalismo”, é mais um relato de um comerciante de Vila do Conde.
Os responsáveis dos espaços dizem em uníssono que o método dos ladrões é sempre o mesmo em todos os casos: “partem os vidros, entram, servem-se e vão embora”.
O Renovação falou com alguns dos visados por esta onda de assaltos, furtos e vandalismo, que por razões de segurança preferiram manter o anonimato, garantindo que todas as ocorrências foram comunicadas à Polícia, mas que “até agora nada se resolveu” e “a de falta de segurança mantém-se”.