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Câmara de Famalicão aplica 2M€ em apoio direto à economia local devido à pandemia de Covid-19

16 Fevereiro 2021
Câmara de Famalicão aplica 2M€ em apoio direto à economia local devido à pandemia de Covid-19
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A Câmara de Vila Nova de Famalicão vai investir este ano dois milhões de euros no apoio direto à economia local, destinando-se a maior fatia à comparticipação nas faturas do gás, eletricidade, água, saneamento e resíduos.
Segundo o vereador famalicense com o pelouro da Economia, Augusto Lima, para a comparticipação no pagamento daquelas faturas está prevista uma verba de 1,2 milhões de euros.
Augusto Lima explicou que a Câmara vai pagar, ao longo de todo o ano de 2021, metade do valor das faturas mensais, desde que esse valor seja inferior ao do mês homólogo de 2019.
O apoio destina-se a empresas, incluindo as em nome individual, sediadas e com estabelecimento em Famalicão, no distrito de Braga, e que viram a sua atividade suspensa ou encerrada por causa da pandemia de Covid-19.
Alguns exemplos das empresas a apoiar são o comércio a retalho não alimentar, cafés, bares e pastelarias, cabeleireiros, salões de beleza e esteticistas, ginásios e ‘fitness’, operadores turísticos e agências de viagens, bem como de atividades educativas e centros de formação.
No total, e ainda segundo Augusto Lima, o apoio deverá estender-se a cerca de mil empresas.
Este é o principal apoio do “Retomar Famalicão”, um programa extraordinário de apoio direto à economia local que foi apresentado e publicado e que preconiza também a isenção de derrama para todas as empresas com um volume de negócios igual ou inferior a 250 mil euros.
Com esta isenção, deixam de entrar nos cofres do município cerca de 400 mil euros.
Outras medidas são a suspensão do pagamento de taxas pela ocupação do espaço público, a criação de uma plataforma de “e-commerce” e o financiamento de um serviço de entrega gratuita de refeições ao domicílio.
O presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, sublinhou que estes apoios são “intuitivos, de facílimo acesso, que chegam a todos quantos precisam”, em contraponto “com outros apoios nacionais que esbarram” em dificuldades várias, como “garantias bancárias, formalidades e procedimentos longos”.
O autarca disse ainda que estes são apoios “para o ano inteiro”, para dar às empresas a “previsibilidade” de que necessitam para relançar a sua atividade.
“Oxalá tivessem esse grau de previsibilidade em relação a outras medidas nacionais”, referiu, ainda, o presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão.