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Tarifa da água vai descer em Vila do Conde

10 Janeiro 2021
Tarifa da água vai descer em Vila do Conde
Economia
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A tarifa da água vai descer em Vila do Conde. O novo tarifário, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021, prevê descidas já no decorrer do corrente ano.
No consumo doméstico, o 1.º Escalão, de 0 a 15 metros cúbicos (m3), a tarifa passa a ser de 1,0869 euros/m3, o 2.º Escalão, de 16 a 25 m3, de 1,8976 euros/m3, o 3.º Escalão, de 26 a 50 m3, de 3,0436 euros/m3, e o 4.º Escalão, superior a 50 m3, de 3,6228 euros/m3.
No consumo comercial e industrial, o 1.º Escalão, de 0 a 10 metros cúbicos (m3), a tarifa passa a ser de 2,6124 euros/m3, o 2.º Escalão, 11 a 150 m3, de 3,2421 euros/m3, o 3.º Escalão, superior a 150 m3, de 4,3603 euros/m3.
Contas feitas, as reduções mais expressivas são nas tarifas fixas do consumo de água, com quase todas as opções a preverem descidas na ordem dos dois euros no total da fatura.
Vila do Conde era, em 2020, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), o terceiro município português com a água mais cara do país, atrás de Santo Tirso e da Trofa.
Com o 3.º aditamento ao contrato de concessão entre a Câmara Municipal de Vila do Conde e a concessionária Indaqua, aprovado em setembro de 2019, a autarquia vilacondense aceitou reduzir a renda anual de 450 mil euros para 200 mil. Em troca, a Indaqua reduziu o aumento das tarifas e isentou os utilizadores domésticos do pagamento das ligações à rede.
Com o 3.º aditamento ao contrato de concessão de água e saneamento entre a Câmara Municipal de Vila do Conde e a concessionária Indaqua foram, ainda, incluídas no plano de investimentos da concessão as freguesias de Bagunte, Outeiro Maior, Ferreiró e Parada, cujo acesso à rede não estava previsto.
A presidente da Câmara, Elisa Ferraz, diz que são os “frutos” da 3.ª alteração ao contrato de concessão, assinado com a empresa Indaqua.
Em 2020, explica a autarca, “o aumento previsto de 6% foi reduzido para 4%”. Em 2021, há “um decréscimo no seu valor”, pelo que, frisa, os resultados do polémico aditamento, chumbado pela ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos), “estão à vista”.
“Com a 3ª alteração ao contrato de concessão, que obrigou a um profundo estudo e análise da sua estrutura por parte deste executivo municipal, é hoje possível afirmar que os resultados estão à vista e os Vila-condenses sentem que o trabalho resultou bem.
Em dois anos consecutivos pudemos verificar, em 2020, a menor atualização de sempre na tarifa da água e, para 2021, não o estabilizar da tarifa, mas sim, um decréscimo no seu valor”, tornou público, em comunicado, a Câmara Municipal de Vila do Conde.