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Governo de Portugal procurou “maior consenso possível” para medidas a adotar contra a Covid-19

9 Janeiro 2021
Governo de Portugal procurou “maior consenso possível” para medidas a adotar contra a Covid-19
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O Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, salientou hoje a necessidade de o Governo “procurar o maior consenso possível” para implementar medidas mais restritivas que tem “mesmo de tomar” contra a Covid-19, porque “todos os esforços são poucos”.
“Concluímos, nesta manhã de sábado, a ronda de audições a todos os partidos políticos com assento parlamentar. Os números são preocupantes e todos os esforços são poucos para controlar a pandemia”, salienta António Costa.
O chefe do Governo assinalou também a importância de “procurar o maior consenso possível para as medidas mais restritivas” que o Governo tem “mesmo de tomar, assentes em conhecimento científico”.
“Por isso ouviremos também a posição dos especialistas em saúde pública e epidemiologistas”, acrescentou António Costa.
Para terça feira está agendada mais uma reunião com epidemiologistas no Infarmed, em Lisboa, para avaliação da evolução da pandemia de Covid-19 em Portugal.
À saída das audiências com o Governo, os partidos indicaram que poderá estar em cima da mesa um confinamento semelhante àquele decretado no início da pandemia. Já as escolas continuarão em funcionamento.
Além destas audiências com os partidos, na sexta feira houve também uma reunião sobre o mesmo tema do Conselho Permanente da Concertação Social.
No final do Conselho de Ministros de quinta feira, o Primeiro-Ministro admitiu que na próxima semana o Governo poderá tomar medidas mais restritivas para fazer face ao aumento de contágios.
No final da ronda de reuniões com os partidos, a Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, considerou que existe um “grande consenso” em relação ao regresso a um confinamento generalizado, para mitigar a propagação da pandemia no país, e sublinhou que a intenção é decretar as medidas “o mais cedo possível”.
“Aquilo que podemos destacar destas audições [entre o Governo e os partidos com representação parlamentar] é um grande consenso de que, face aos números que temos verificado, é de facto necessário tomar medidas adicionais”, sublinhou Mariana Vieira da Silva.