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Advogado de Vila do Conde e mais três arguidos condenados por roubo a residência em Famalicão

13 Janeiro 2021
Advogado de Vila do Conde e mais três arguidos condenados por roubo a residência em Famalicão
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O Tribunal de Guimarães condenou quatro arguidos, entre os quais um advogado, a penas de prisão efetiva por um assalto com violência à residência de um casal em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, em novembro de 2019, foi hoje anunciado.
Em nota publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Regional do Porto refere que as penas aplicadas variam entre os oito anos de prisão e os cinco anos e 10 meses.
O advogado arguido, residente na Póvoa de Varzim, com escritório em Vila do Conde, no distrito do Porto, foi condenado a cinco anos e 10 meses de prisão, como instigador de dois crimes de roubo.
Os quatro arguidos têm, ainda, de pagar 15 mil euros às vítimas.
Segundo o acórdão, o advogado sabia que o casal de Ribeirão, em Vila Nova de Famalicão, guardava em casa dinheiro, artigos de joalharia e relógios valiosos, e “formulou o propósito de deles se apoderar, com recurso à violência física se a tanto fosse necessário”.
Para execução do plano, contactou um outro arguido, que por sua vez se encarregou de arranjar outros “operacionais”.
O assalto à residência em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, ocorreu na noite de 19 de novembro de 2019, tendo o elemento masculino do casal sido agredido com “inúmeros” socos e pontapés em várias partes do corpo, após o que os suspeitos lhe colocaram uma braçadeira de plástico e o ameaçaram com uma pistola, para o obrigarem a dar a combinação do cofre.
A mulher foi igualmente manietada com uma braçadeira elástica.
Do interior do cofre, os arguidos retiraram cerca de 15.800 euros em dinheiro, além de canetas e esferográficas, moedas de coleção, peças de arte sacra e três relógios, no valor total de 42 mil euros.
Consumado o assalto, fecharam o casal na casa de banho e fugiram em direção ao Sul do país. Os ladrões acabaram apanhados pela PJ no dia seguinte ao roubo pois estavam sob escuta no âmbito de outro processo.