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OMS diz que vacina contra a Covid-19 é esperança mas os próximos três a seis meses serão difíceis

19 Dezembro 2020
OMS diz que vacina contra a Covid-19 é esperança mas os próximos três a seis meses serão difíceis
Política
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que nos próximos seis meses pode verificar-se um elevado número de infeções e de mortes por Covid-19, apesar da vacinação que está a iniciar-se em vários países.
“A vacina é motivo de esperança e devemos comemorar, mas os próximos três a seis meses serão difíceis. Os países que têm transmissão intensa do vírus verão que ela vai intensificar-se”, alertou o diretor do programa de emergências sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em conferência de imprensa, Mike Ryan adiantou que países que tenham a situação da pandemia sob controlo podem, nos próximos meses, “sofrer para continuar assim”, dando como exemplo regiões do leste asiático, onde o número de infeções começa a aumentar em algumas cidades, após meses de relativa estabilidade.
“O sucesso passado não é garantia de sucesso futuro” na contenção da pandemia, salientou o especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS), ao alertar que, mesmo quando as vacinas estiverem disponíveis, no início não existirão em quantidade suficiente para evitar os contágios do novo coronavírus.
Vários países, como o Brasil ou Estados Unidos da América (EUA), não saíram da primeira vaga da pandemia com a situação controlada e agora enfrentam “um período intenso”, o que faz com que tenham de “implementar todas as medidas preventivas necessárias”.
A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 1.687.301 pessoas desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou o início da doença em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, entre mais de 76.335.552 casos de infeção oficialmente diagnosticados, mas há registo de pelo menos 53.541.016 doentes considerados curados pelas autoridades.
Os Estados Unidos da América (EUA) são o país mais afetado em termos de óbitos e casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, com 313.660 mortes em 17.465.147 casos identificados.
Depois dos Estados Unidos da América (EUA), os países mais afetados são: Brasil, com 185.650 mortes e 7.162.978 casos, Índia, com 145.136 mortes e 10.004.599 casos, México, com 117.249 mortes e 1.301.546 casos, e Itália, com 67.894 mortes e 1.921.778 casos.
Entre os países mais atingidos pela Covid-19, a Bélgica é o que contabiliza o maior número de mortes em relação à sua população, com 159 óbitos por 100 mil habitantes, seguindo-se Itália (112), Peru (112), Eslovénia (109) e Bósnia-Herzegovina (109).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 370.787 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, 6.063 óbitos e 294.814 recuperados.