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Santa Casa de Vila do Conde integra lista de dez Misericórdias para consultas e cirurgias do SNS

17 Novembro 2020
Santa Casa de Vila do Conde integra lista de dez Misericórdias para consultas e cirurgias do SNS
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A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde é uma das dez Misericórdias do Norte do país que na tarde desta segunda feira assinaram um protocolo com o Governo para a realização de consultas médicas e cirurgias, por conta do Serviço Nacional de Saúde.
O Primeiro-Ministro António Costa marcou presença na cerimónia de assinatura dos acordos de colaboração entre a área governativa da Saúde e as Misericórdias de Esposende, Fão, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Póvoa de Lanhoso, Riba d’Ave, Valpaços, Vila do Conde e Vila Verde que vão permitir a realização de mais 80 mil consultas e 13 mil cirurgias.
Em Vila Verde, Braga, António Costa expressou o desejo de que este “bom exemplo que se desenvolve na região Norte do País se possa estender ao centro, Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Alentejo”.
“As Misericórdias são uma força muito grande em todo o País, uma expressão muito grande do movimento de solidariedade que existe entre todos e são um colaborador imprescindível do Serviço Nacional de Saúde”, acrescentou.
A resolução do Conselho de Ministros aprovada permite renovar acordos existentes com as Misericórdias da região Norte e ainda celebrar dois novos acordos (Vila do Conde e Valpaços) que irão dar resposta ao aumento da lista de espera cirúrgica e de aumentar a oferta em áreas fortemente carenciadas.
A medida pretende melhorar e assegurar o acesso aos cuidados de saúde da população, maioritariamente idosa, através de uma resposta de proximidade. Estes acordos, no seu global, permitiram contratar mais de 80 mil consultas e 13 mil cirurgias (entre ambulatórias e convencionais). O montante global é de 35 milhões de euros, sendo 4,2 milhões em 2020 e 31 milhões em 2021.
“Apelo a todos que se inspirem neste exemplo para que o possamos multiplicar. Há 400 misericórdias no País, por isso há mais 390 às quais podemos alargar este protocolo e desenvolver este trabalho em parceria, porque juntos teremos mais força para enfrentar este vírus que é um desafio fundamental para a sobrevivência de cada um de nós e do conjunto da sociedade”, disse António Costa.