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Novo surto de Legionella já causou seis mortes em Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos

11 Novembro 2020
Novo surto de Legionella já causou seis mortes em Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos
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O número de mortes devido ao surto de Legionella que está afetar os concelhos de Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos aumentou esta terça feira para seis, divulgou a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N).
A mais recente vítima mortal registou-se esta terça feira no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, onde, de acordo com fonte dessa unidade, já ocorreram no total 4 óbitos e mantêm-se 20 pessoas internadas, mais duas em relação a segunda feira.
Também no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde aumentou o número de internamentos devido à doença, com mais dois casos diagnosticados, elevando para 13 o número de pessoas que estão a receber assistência na unidade, onde já se registaram duas mortes, confirmou, também, fonte da unidade hospitalar.
No total, e segundo fonte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), já se registaram, desde o início do mês de novembro, 56 casos de Legionella em concelhos da região Norte, sendo que a origem do surto ainda está por determinar.
Sessenta e quatro casos da doença do legionário foram notificados desde 29 de outubro no Norte do País, sendo que 46 pertencem ao mesmo foco localizado na Póvoa de Varzim e Vila do Conde, segundo a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
“A doença dos legionários é uma doença sazonal, está na altura de termos este tipo de doença, e o que nós constatamos é que desde o dia 29 do mês passado na região Norte foram notificados 64 casos de doença dos legionários”, adiantou Graça Freitas na passada segunda feira.
Graça Freitas disse que, investigados esses casos, parece que 46 deles pertencem ao mesmo grupo e estão localizados na região litoral da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, “o que indica ou indicará uma fonte comum”.
A diretora-geral da Saúde sublinhou ainda que as autoridades de saúde estão a investigar e explicou que quando se suspeita que há uma fonte de emissão são feitas análises à água, onde vive esta bactéria.