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ASAE apreende milhares de artigos contrafeitos em Vila do Conde no valor de 100 mil euros

2 Novembro 2020
ASAE apreende milhares de artigos contrafeitos em Vila do Conde no valor de 100 mil euros
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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou este sábado que apreendeu 61.954 artigos têxteis, avaliados em cerca de 100 mil euros, numa unidade industrial em Vila do Conde licenciada para armazenamento de têxteis, mas que também operava como unidade de confeção e de embalamento.
Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) informou que a apreensão resultou de uma investigação para apuramento da existência de crimes de fraude sobre mercadorias e de contrafação, realizada através da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal da ASAE, e que os visados são “suspeitos de violarem os direitos de propriedade industrial dos titulares das marcas e de enganarem intencionalmente os consumidores na autenticidade do produto”.
Desta investigação, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) “apurou que, como ‘modus operandi’, os visados recebiam os artigos têxteis provenientes de fábricas nacionais, como calças, camisolas ou blusões, vindo a maioria em ‘cru’ (sem qualquer marca aposta ou, consoante as peças, apenas com bordados exteriores), sendo colocadas nos artigos, naquelas instalações, as etiquetas de tecido de marcas protegidas falsificadas”, explica o comunicado.
Os visados da investigação “procediam, ainda, ao seu embalamento individual e colocavam já as respetivas etiquetas de preços de cartão exteriores, com um ‘layout’ idêntico ao original”, precisa a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
“Os preços apresentados nas etiquetas exteriores corresponderiam aos valores dos produtos autênticos, entrando fraudulentamente no circuito comercial (nacional e estrangeiro) e criando intencionalmente o erro no consumidor de que se tratava de produtos originais”, adianta a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) afirma ainda que a “investigação vai prosseguir, visando o apuramento integral da rede de comércio destes produtos, em prol da sã e leal concorrência, da defesa dos consumidores e da proteção dos direitos de propriedade industrial”.