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Rui Moreira vai “aguardar tranquilamente” pelo Conselho de Ministros para tomar medidas

29 Outubro 2020
Rui Moreira vai “aguardar tranquilamente” pelo Conselho de Ministros para tomar medidas
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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou esta quarta feira que vai “aguardar tranquilamente” pela deliberação do Conselho de Ministros extraordinário para saber quais as competências dos municípios para mitigar a evolução da pandemia de Covid-19 e “tomar medidas”.
“Entendi que devemos aguardar tranquilamente pela deliberação do Concelho de Ministros que decorrerá este sábado”, afirmou o autarca, num vídeo publicado esta quarta feira na sua página da rede social Facebook, depois de uma reunião com a Comissão Municipal da Proteção Civil (CMPC).
Rui Moreira afirmou que “não é razoável tomar medidas avulsas” e que as mesmas, ao não serem “entendíveis para todos”, aumentam a “frustração coletiva” e, que por esse motivo, só tomará uma decisão depois de o Governo anunciar as medidas de mitigação da pandemia.
“Por um lado, acataremos as decisões que forem tomadas por mais penosas que elas sejam e, algumas vão ser penosas, e ficaremos também a saber quais serão as competências que os municípios passarão a ter. Depois, na próxima semana, aqui estarei para anunciar as medidas que teremos de tomar e que dependem de nós”, destacou Rui Moreira.
O autarca afirmou ainda que não vai fazer “pressão pública” e que é tempo de confiar “naqueles que têm as competências”, nomeadamente, o Governo e o Parlamento.
“Aquilo que não farei é anunciar medidas que não dependem de mim, nem farei pressão pública relativamente a esta matéria”, observou Rui Moreira, apelando aos portuenses para cumprirem as normas de higiene e segurança.
Esta quarta feira, a Câmara Municipal de Matosinhos decretou o encerramento dos estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços às 21 horas, dos restaurantes às 22 horas e o reforço do policiamento a partir deste fim de semana.
Em conferência de imprensa, a presidente da Câmara, a socialista Luísa Salgueiro, afirmou que a adoção destas medidas “vai permitir combater esta fase mais dura”, sem que seja necessária “uma rutura dos serviços de saúde”.
A autarquia vai propor ainda ao Governo que decrete o dever de permanência no domicílio, exceto em circulações autorizadas, e que implemente, até 15 de novembro, o ensino à distância para o 3.º ciclo, secundário, ensino profissional e universitário.