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Primeiro-ministro António Costa admite mais medidas caso a pandemia de Covid-19 piore

14 Outubro 2020
Primeiro-ministro António Costa admite mais medidas caso a pandemia de Covid-19 piore
País
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O primeiro-ministro admitiu esta quarta feira o agravamento de medidas face à pandemia de Covid-19, caso a situação de pandemia no país piore, pedindo responsabilidade coletiva à população para o evitar.
“Vamos evoluir para o estado de calamidade e podemos evoluir para outros estados se as circunstâncias assim o impuserem, mas temos todos de nos concentrar no esforço coletivo para evitar que isso seja necessário e se todos o fizerem isso não será necessário. Se nem todos o fizerem, o risco de isso acontecer será maior”, disse António Costa.
O primeiro-ministro falava aos jornalistas na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros que decidiu elevar para estado de calamidade, a partir de quinta feira, o nível de alerta em Portugal para fazer face à Covid-19.
Portugal tem hoje 2.072 novos casos de infeção com o novo coronavírus, o valor diário mais elevado desde o início da pandemia de Covid-19.
Os valores mais altos desde o início da pandemia tinham sido atingidos em 10 de abril, com a notificação de 1.516 novas infeções, número que foi superado em 10 de outubro, quando se atingiram 1.646 casos.
Hoje os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) dão conta da notificação de 2.072 novos casos nas últimas 24 horas, número recorde, e do registo de sete mortes, assim como de um contínuo aumento do número de internamentos, que passaram para 957 (mais 41) e 135 em cuidados intensivos (mais três).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 2.117 mortes e 91.193 casos de infeção, estando ativos 34.583 casos, mais 1.619 do que na terça feira.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) indica que das sete mortes registadas, quatro ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo e três na região Norte.
A Covid-19 já matou 1.087.513 pessoas em todo o mundo desde o registo dos primeiros casos na China, no final de dezembro de 2019. Mais de 38.221.850 casos de infeções foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 26.407.800 estão considerados curados.