Última hora

Portugal contabiliza mais 39 mortes e 4.007 novos casos de infeção devido à pandemia de Covid-19

31 Outubro 2020
Portugal contabiliza mais 39 mortes e 4.007 novos casos de infeção devido à pandemia de Covid-19
País
0

Portugal registou hoje 39 mortes e mais 4.007 casos de novas infeções pelo novo coronavírus, tendo alcançado um novo recorde de 286 doentes internados nos cuidados intensivos por Covid-19, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado, Portugal contabiliza 141.279 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, mais 4.007 do que na véspera, e 2.507 óbitos, mais 39.
Continuam ativos 58.492 casos, mais 1.137, e 2.831 pessoas recuperaram da doença em relação a sexta feira.
No caso dos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas continua a subir desde há mais de uma semana, sendo agora de 1.972 pessoas, mais 45 do que na sexta feira, das quais 286 (mais 11) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
Das 39 mortes registadas, 23 ocorreram na região Norte, 12 em Lisboa e Vale do Tejo, duas na região Centro, uma no Alentejo e uma no Algarve.
A taxa de ocupação de camas de enfermaria de doentes com Covid-19 situa-se nos 84%, sendo de 81% nas Unidade de Cuidados Intensivos, verificando-se no Norte a maior pressão sobre os hospitais, segundo o secretário de Estado da Saúde.
Em termos globais, “a taxa de ocupação é de 84% em enfermaria e de 81% em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Na região do Norte, a taxa de ocupação em UCI, na quinta feira, era de 88% e em enfermaria de 89%, sendo a região com maior pressão”, afirmou Diogo Serras Lopes, na conferência de imprensa desta sexta feira sobre a pandemia de Covid-19 em Portugal.
Em Lisboa e Vale do Tejo, as unidades hospitalares registam uma taxa de ocupação de camas, tanto em enfermaria como em UCI, unidade onde se encontram internados os doentes mais graves de Covid-19, também acima dos 80%, 84% e 82%, respetivamente.
“A alocação de camas de enfermaria e UCI para doentes Covid é elástica e há capacidade de expansão à medida que for necessário”, acrescentou o secretário de Estado, referindo-se à articulação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o setor privado e com o setor social, lembrando a convenção assinada em abril.