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Pescadores resgatados da água depois de barco afundar no porto de pesca da Póvoa de Varzim

21 Outubro 2020
Pescadores resgatados da água depois de barco afundar no porto de pesca da Póvoa de Varzim
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A Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim resgatou esta terça feira dois pescadores que caíram à água, depois de a embarcação onde seguiam se ter virado junto à entrada da barra do porto da Póvoa de Varzim, informou a Autoridade Marítima Nacional.
De acordo com a autoridade, o alerta foi recebido através de populares que assistiram ao incidente, tendo sido ativada de imediato para o local a embarcação SR-5 da Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim.
“No local, os operacionais resgataram os pescadores, transportando-os para as instalações da Estação Salva-vidas. Por se encontrarem bem fisicamente, os pescadores não necessitaram de assistência médica”, disse a Autoridade Marítima Nacional.
A embarcação acidentada acabou por ser rebocada por duas embarcações de pesca que se encontravam no local, acompanhadas pela embarcação da Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim, tendo sido amarrada a uma bóia no interior do porto, onde irá aguardar a sua remoção.
“Isto foi um aviso! Correu bem, graças a Deus, mas, um dia, vai haver uma tragédia”, manifestou José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar (APMSHM).
O líder da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar (APMSHM) manifestou, em março passado, que dentro do porto de pesca da Póvoa de Varzim existe “um banco de areia a pouco mais de dois metros da superfície”.
José Festas disse, na altura, que “a profundidade mínima de segurança na barra da Póvoa de Varzim devia ser de pelo menos três metros”, mas lembrou que nos últimos tempos “a média ronda os 2,25 metros e, por vezes, desce para 1,9”, considerando que as últimas dragagens que foram feitas no local “não resolveram nada”.
O presidente da Associação-Pró Maior Segurança dos Homens do Mar referiu, ainda na mesma altura, que não é só na Póvoa de Varzim que persiste o problema do assoreamento, alertando para casos “também muito graves nos portos de Vila do Conde, Esposende, Vila Praia de Âncora, Caminha e Figueira da Foz”.