4 homens indiciados por violência doméstica na Póvoa de Varzim, na Trofa e em Vila do Conde

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Três homens indiciados por violência doméstica, dois da Póvoa de Varzim e um da Trofa, no distrito do Porto, vão ficar com os seus movimentos controlados por pulseira eletrónica, determinou hoje o Tribunal de Matosinhos.
Um dos arguidos terá ainda de submeter-se a tratamento de desintoxicação alcoólica.
Os três suspeitos foram detidos pela Guarda Nacional Republicana (GNR) que, em comunicado, explica que um deles, de 19 anos, residente na Póvoa de Varzim e habitual consumidor de produtos estupefacientes, “terá injuriado e ameaçado a vítima, sua namorada de 18 anos, fazendo alusão à exposição de fotos de cariz sexual que teria na sua posse”.
Outro detido na Póvoa de Varzim é um homem de 49 anos indiciado por injúrias e ameaças de morte à sua companheira, dois anos mais nova, “movido por ciúmes”.
Segundo a Guarda Nacional Republicana (GNR), o arguido é reincidente em violência doméstica, tendo também antecedentes criminais pela prática de crimes de condução sob o efeito do álcool, desobediência e falsificação de notação técnica.
No caso da Trofa, o arguido, igualmente de 49 anos, é dado pela Guarda Nacional Republicana (GNR) como “habitual consumidor de bebidas alcoólicas” e reincidente em crimes de violência doméstica, tendo, desta feita, “agredido, injuriado e ameaçado de morte a vítima”, sua companheira, de 53 anos.
O Comando Territorial do Porto da Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), apreendeu, dia 27 de outubro, duas armas ilegais no âmbito de um processo de violência doméstica, no concelho de Vila do Conde.
“No âmbito de uma investigação por crime de violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o agressor, de 39 anos, habitual consumidor de bebidas alcoólicas e drogas, terá injuriado, ameaçado e agredido a vítima, de 48 anos, cujo relacionamento terminou há cerca de um mês. Exigiu-lhe dinheiro para satisfazer as suas dependências, recorrendo a uma arma de fogo para a ameaçar”, tornou público a Guarda Nacional Republicana (GNR) em comunicado.
“No decorrer das diligências, foi realizada uma busca domiciliária, onde foi possível apreender: uma arma de fogo; dez munições, de diferentes calibres; um punhal”, informou, ainda, a Guarda Nacional Republicana (GNR), dizendo que “os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Matosinhos”.