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Ursula Von der Leyen defende salário mínimo para todos na Europa durante o debate da União

16 Setembro 2020
Ursula Von der Leyen defende salário mínimo para todos na Europa durante o debate da União
Política
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou hoje perante o Parlamento Europeu, em Bruxelas, que vai propor em breve um quadro legal com vista a garantir um salário mínimo para todos os cidadãos na Europa.
“A Comissão vai apresentar uma proposta legal para apoiar os Estados-membros a estabelecer um quadro para salários mínimos. Todos devem ter acesso a salários mínimos, quer através de acordos coletivos, quer através de rendimentos mínimos estabelecidos”, defendeu a antiga ministra do Trabalho da Alemanha, Ursula von der Leyen, no seu primeiro discurso sobre o Estado da União enquanto presidente do Comissão Europeia.
Na parte do discurso centrada na área económica, Ursula von der Leyen defendeu também que, enquanto a pandemia da Covid-19 não abrandar e a incerteza se mantiver, na Europa e à escala global, devem ser mantidos os estímulos à economia.
A presidente da Comissão Europeia sublinhou durante a sua intervenção o impacto decisivo que tiveram as redes de segurança estabelecidas para proteger empresas e trabalhadores da crise sem precedentes provocada pela pandemia da Covid-19, que, reforçou, ainda não foi vencida.
“Definitivamente, este não é o momento de retirar apoios”, disse, ainda que admitindo ser necessário garantir a sustentabilidade orçamental em paralelo com os apoios às empresas e trabalhadores.
O Parlamento Europeu é hoje palco do discurso sobre o Estado da União, o primeiro proferido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro realizado em Bruxelas, devido à Covid-19, o tema incontornável este ano.
A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 939.935 mortes e mais de 29,7 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios de todo o mundo.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Em Portugal, morreram 1.875 pessoas dos 65.021 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS).