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Surto de Covid-19 em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim mencionado hoje pela Ministra da Saúde

25 Setembro 2020
Surto de Covid-19 em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim mencionado hoje pela Ministra da Saúde
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O Norte é a região com mais surtos ativos de Covid-19, numa altura em que o risco de transmissibilidade da doença em todo o país mostra alguma diminuição.
Nesta altura, há 287 surtos ativos de Covid-19 em Portugal, anunciou a Ministra da Saúde, na conferência de imprensa sobre a pandemia, num dia em que Portugal contabilizou 899 novos infetados e mais cinco mortes. Do total de surtos, 124 registam-se no Norte, dos quais Marta Temido destacou dois: um em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim, com ligação a um restaurante; e outro em Vila Nova de Gaia, associado a uma viagem turística. Há ainda 31 surtos no Centro, 93 em Lisboa e Vale do Tejo, 17 no Alentejo e 22 no Algarve.
Os lares de idosos – 76 dos quais apresentam casos ativos de Covid-19 – continuam a ser a principal prioridade das autoridades de saúde, assegurou a Ministra da Saúde, Marta Temido.
Desde o início do mês até ao dia 23 de setembro, registaram-se 522 casos positivos do novo coronavírus na região de Vila do Conde (221) e da Póvoa de Varzim (301), que a Ministra da Saúde, Marta Temido, disse estarem relacionados com um restaurante.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, garantiu, durante a conferência de imprensa sobre a pandemia, que os “surtos em escolas têm sido de pequena dimensão, o que permite uma intervenção direcionada”. “Quando apenas acontece um caso, esse caso pode não vir a ser detetado e sinalizado na grelha de surtos, porque é um caso individual, mas pode originar que alguns contactos vão para casa”, disse ainda, rejeitando mais tarde que haja critérios diferentes para responder a casos positivos em estabelecimentos de ensino.
“Não se trata de não haver uniformização de critérios, trata-se de situações diferentes em que as medidas preventivas não foram tomadas da mesma maneira”, garantiu Graça Freitas, explicando que, se uma escola tiver um sistema de bolhas fora das quais alunos, professores e funcionários não se cruzam, a existência de um caso positivo só deverá obrigar ao envio de uma turma para casa. Por outro lado, se não houver sistema de bolhas, a mesma situação poderá obrigar a colocar toda a comunidade escolar em isolamento.