A Assembleia Geral Ordinária do Rio Ave Futebol Clube, anteriormente adiada devido à pandemia da Covid-19, realizou-se na manhã deste domingo.
Os sócios do Rio Ave FC reuniram-se, em virtude da previsão de más condições climatéricas, no Pavilhão Municipal de Vila do Conde pelas 10 horas da manhã, tendo na ordem de trabalhos, como ponto inicial, a leitura e aprovação da ata da última Assembleia Geral, de 3 de novembro de 2019.
O presidente do Rio Ave, António da Silva Campos procedeu à introdução do Plano de Actividades e ao Orçamento de Base Zero, quer do Rio Ave FC, quer da Rio Ave Futebol Clube – Futebol SDUQ, abordando temas sobre a actualidade e última época desportiva do clube de Vila do Conde.
Durante o discurso que realizou perante os associados, o presidente do Rio Ave começou por enquadrar “a época mais longa e mais atípica da história”, e que colocou ao clube “dificuldades, medos e incertezas que, só com grande tenacidade, o Rio Ave conseguiu vencer de forma exemplar”.
No quadro desses desafios, recordou António da Silva Campos a luta travada para que o Rio Ave jogasse a retoma da I Liga 19/20 em sua casa, cumprindo todas as directrizes da Direcção-Geral da Saúde (DGS), nomeadamente, com “a reorganização de espaços e a criação de planos de contingência”, só possível “porque o rigor orçamental e a política de crescimento responsável e sustentado tem sido apanágio da nossa gestão ao longo dos anos”, salientou.
Enumerando os méritos da última temporada, que ficou registada como a melhor de sempre da história do clube no campeonato, o presidente do Rio Ave afirmou que “o Rio Ave vem num caminho de crescimento e afirmação. Estamos a viver a declaração de maturidade enquanto clube sério, positivo, querido e apreciado por todos os que nos conhecem”.
O presidente António da Silva Campos divulgou ainda o plano para a demolição da bancada nascente, a breve prazo, o que já obrigou à colocação de contentores em zonas anexas para albergar os trabalhos diários das várias equipas de formação, que entretanto regressem à competição, de futsal e futebol feminino.
No horizonte está a construção de uma nova bancada, explicada pelo líder máximo do clube: “a bancada nascente, depois do processo de encerramento a espectadores, irá sofrer uma remodelação, faseada, de forma a vir a tornar-se o pólo principal do estádio, albergando todas as valências desportivas, administrativas e de ‘corporate’, ladeando a academia. É um projecto moroso mas necessário e essencial para o futuro do clube”.
António da Silva Campos relembrou que as obras na sede social do Rio Ave e a construção da academia foram prejudicadas pela pandemia e por atrasos burocráticos, mas vão avançar e ser concluídas em breve.
O Plano de Actividades e o Orçamento do Rio Ave e da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) foram aprovados por unanimidade.