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António Costa afirma que resposta à crise do Plano 2020/30 é um desígnio que exige unidade

24 Setembro 2020
António Costa afirma que resposta à crise do Plano 2020/30 é um desígnio que exige unidade
Política
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O primeiro-ministro considerou que a resposta à crise atual é um desígnio que exige unidade e defendeu que a execução dos recursos financeiros europeus ao longo dos próximos anos exige a mínima burocracia e a máxima transparência.
“Mais uma vez, convido as forças políticas representadas nesta Assembleia da República, os parceiros sociais, as regiões autónomas e as autarquias locais para darem o seu contributo, porque a superação desta crise é um desígnio que nos deve unir”, sustentou António Costa na abertura do debate temático sobre o Plano de Recuperação e Resiliência.
Na perspetiva do primeiro-ministro, Portugal está perante “um triplo desafio: controlar a pandemia; recuperar da crise económica e social que a Covid-19 gerou; e garantir que, com a recuperação, se constrói um futuro mais robusto, com menos desigualdades, mais próspero, mais coeso e mais sustentável”.
“Estes desafios não se esgotam na emergência de saúde pública, nem na urgência de proteger rendimentos, empregos e empresas. Temos de ser mais exigentes olhando no médio e longo prazo”, advogou o líder do executivo.
Neste ponto, António Costa advertiu mesmo que a recuperação económica e social do país “não pode significar regressar onde se encontrava em fevereiro deste ano”.
“A recuperação tem de nos permitir acelerar o futuro. Temos de sair desta crise mais fortes. Com serviços públicos mais eficientes, empresas mais capitalizadas e produtivas, com emprego mais qualificado e com melhores salários. Por isso, é fundamental dispormos de uma visão estratégica com um horizonte duradouro, que seja um guia orientador das políticas públicas e um quadro inspirador dos agentes económicos, da comunidade científica, do setor social e da cidadania”, declarou, antes de elogiar o documento da autoria do professor universitário e gestor António Costa Silva.
De acordo com o primeiro-ministro, importa agora concretizar a visão estratégica presente naquele documento, “assegurando a estabilidade de opções estruturantes e a coerência entre sucessivos instrumentos de política que teremos de adotar ao longo da década”.