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Homem suspeito de abusar de enteada menor de idade em Vila do Conde acusado de abuso sexual

18 Junho 2020
Homem suspeito de abusar de enteada menor de idade em Vila do Conde acusado de abuso sexual
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O Ministério Público (MP) acusou um padrasto de abuso sexual de uma enteada, à data dos factos com 9 anos, no concelho de Vila do Conde, informou a Procuradoria-geral Distrital (PGD) do Porto.
Os factos remontam a 30 de dezembro de 2018, quando um homem de 47 anos de idade foi detido pela Polícia Judiciária pela presumível autoria do crime de abuso sexual. O homem terá abusado durante dois anos da enteada, na altura detido em prisão preventiva na cadeia de Custóias.
O arguido detido era padrasto da vítima e há dois anos que supostamente abusava da menina com quem vivia nas Canárias, em Espanha, onde estava emigrado com a mãe da criança.
O caso foi descoberto durante férias de Natal de 2018, passadas em Vila do Conde, pelo avô da menina. O homem estranhou as carícias que o genro fez à menina e decidiu conversar com a criança. A menina acabou por contar os abusos que sofria às mãos do padrasto sempre que a mãe saía de casa para trabalhar. O avô decidiu apresentar queixa na Polícia Judiciária do Porto.
Agora, o Ministério Público (MP) acusou o padrasto da criança de abuso sexual da enteada.
“Em causa está a conduta de um arguido que, no decurso do ano de 2018, por várias vezes, aproveitando a circunstância de estar desempregado e [de] passar períodos do dia em casa com a filha da companheira, manteve com a criança, então com 9 anos, contactos de natureza sexual”, refere uma nota publicada na página da internet da Procuradoria-geral Distrital (PGD) do Porto.
À data dos factos, “o agregado familiar residia em Tenerife (Espanha), onde ocorreu a maior parte dos abusos”, acrescentando a nota que os mesmos “cessaram quando o arguido foi surpreendido por terceiros, numa ocasião em que a família se tinha deslocado a Portugal”.
O Ministério Público (MP) requereu também o arbitramento de quantia a título de reparação pelo prejuízo sofrido pela vítima.
A acusação foi deduzida em 17 de março deste ano pelo Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca do Porto (Secção de Vila do Conde).