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Arguidos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim em processo de narcotráfico julgados em Braga

27 Maio 2020
Arguidos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim em processo de narcotráfico julgados em Braga
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Um julgamento de tráfico de droga com 16 arguidos vai decorrer, a partir de 3 de junho, no pavilhão gimnodesportivo de Maximinos, em Braga, pelo facto de o tribunal local não dispor das condições necessárias para o distanciamento social.
Sete dos arguidos estão em prisão preventiva desde finais de maio de 2019.
Estão acusados de, isolada e/ou conjuntamente, se dedicarem à aquisição e venda de canábis, heroína, cocaína e MDMA, mediante contrapartida monetária ou outra, para consumo direto ou revenda.
O tráfico ocorreria a partir das habitações dos arguidos e em diversos locais dos concelhos de Amares, Braga, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Terras do Bouro, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Famalicão e Porto.
A esmagadora maioria tinha residência em Amares e Braga, havendo também um de Oeiras, outro de Vila do Conde e outro do Porto.
A Escola Secundária de Amares seria um dos locais do tráfico, sendo ainda referenciados, no mesmo concelho, vários outros pontos, como um estabelecimento comercial, um ginásio e um café.
Nove dos arguidos foram detidos, em finais de maio de 2019, pela GNR, após uma investigação que decorria há 14 meses.
As detenções ocorreram em Braga, Amares, Porto e Vila do Conde, no cumprimento de 19 mandados de busca.
A operação resultou na apreensão de 2.654 doses de haxixe e 100 de cocaína, além de 4.647 euros.
Foram ainda apreendidos 13 telemóveis, cinco veículos, seis munições, quatro ‘tablets’ e quatro computadores.
O Ministério Público arrolou um total de 161 testemunhas, entre militares da GNR e consumidores que terão comprado droga aos arguidos.
Todos os arguidos respondem por tráfico de substâncias estupefacientes, havendo um que está também acusado de um crime de detenção de arma proibida e outro de três crimes de condução sem habilitação legal.