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Homem de 53 anos detido em Vila do Conde por suspeitas de violência doméstica sobre a mãe

19 Abril 2020
Homem de 53 anos detido em Vila do Conde por suspeitas de violência doméstica sobre a mãe
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Um homem de 53 anos de idade, residente em Vila do Conde, foi detido quarta feira por suspeita de violência doméstica sobre a mãe, de 72 anos, revelou em comunicado a Guarda Nacional Republicana (GNR).
Após terem recebido uma denúncia, os militares do posto territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Vila do Conde deslocaram-se ao local, onde, segundo informação dos militares, “o suspeito terá ameaçado de morte a vítima, sua mãe de 72 anos, com recurso a uma arma branca”.
Perante a situação, o homem foi detido pelos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Vila do Conde, tendo, ainda, lhe sido apreendida a arma branca com que terá ameaçado a vítima.
O suspeito, que, de acordo com a Guarda Nacional Republicana (GNR), “tinha antecedentes criminais”, foi presente ao Tribunal Judicial de Matosinhos, onde lhe foram aplicadas “medidas de coação de termo de identidade e residência, afastamento da vítima e prestação de caução de valor pecuniário”.
As queixas de violência doméstica em época Covid-19 não estão a aumentar, pois o isolamento com o agressor pode limitar as denúncias, mas as redes sociais e as SMS são os novos botões de pânico.
No início de abril, em apenas cinco dias, a linha de apoio a vítimas de violência doméstica recebeu 41 SMS [3060] a pedir ajuda. Este instrumento de mensagens curtas foi criado de urgência, à medida da situação do Estado de Emergência, que dificulta as denúncias, com as vítimas mais controladas e longe dos olhares de vizinhos e colegas de trabalho.
Se já era sabido, com anos acumulados de estudos, que os casos violentos e até homicídios conjugais aumentam durante as férias de verão, Natal e fins de semana, meses a fio de confinamento caseiro têm um risco agravado.
“Desde o início do mês que comecei a antecipar o que vinha aí. Temos o número telefónico, para chamadas, [808 202 148] mas pode não ser fácil à vítima usá-lo por nunca estar sozinha. Era preciso um SMS, gratuito e confidencial, não rastreável na fatura. E na primeira semana recebemos por aí mais contactos do que pela linha e pelo e-mail”, explica a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade. A SMS para o 3060 é gratuita.