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Vila do Conde ganha nova vida e comércio tradicional mais clientes devido ao coronavírus

18 Março 2020
Vila do Conde ganha nova vida e comércio tradicional mais clientes devido ao coronavírus
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Os passeios das ruas portuguesas ganharam uma nova vida nos últimos dias e são pontos de espera à porta de mercearias, talhos, padarias e outros comércios tradicionais.
O comércio local ganha clientes como há muito não se via, mas as filas para o atendimento fazem-se cá fora, com a devida distância de segurança.
Dias depois do fecho de todas as escolas portuguesas e de muitas empresas terem optado por mandar os seus funcionários para casa, em teletrabalho, e muitos também para tomar conta dos filhos, devido à pandemia de coronavírus (Covid-19), o trânsito diminuiu nas ruas de Vila do Conde, mas os passeios encheram-se de filas de pessoas à procura dos bens de primeira necessidade.
“Consegui comprar o que precisava, não houve uma fila nada de especial. Não sei como será daqui para a frente. Moro aqui e faço compras por aqui, mas agora até dá mais jeito fazer as compras no comércio tradicional, pois estamos mais protegidos do que nas grandes superfícies”, afirma uma senhora que preferiu garantir o anonimato.
A mesma senhora garantiu que tem evitado espaços com muita gente e vai-se protegendo com luvas e máscara.
Portugal está em estado de alerta desde sexta feira e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas desde segunda feira e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou entretanto que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da República Popular da China para a Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o novo coronavírus como um “inimigo da Humanidade”, quando mais de 8.000 pessoas já morreram no mundo devido a este vírus, detetado inicialmente na cidade de Wuhan, na República Popular da China, em dezembro de 2019.
“Este coronavírus representa uma ameaça sem precedentes. Mas também é uma ocasião sem precedentes para unirmo-nos contra um inimigo comum, um inimigo da Humanidade”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa videoconferência a partir de Genebra, na Suíça.