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Transporte Público Metro do Porto passa de 270 mil clientes diários para pouco mais de 50 mil

18 Março 2020
Transporte Público Metro do Porto passa de 270 mil clientes diários para pouco mais de 50 mil
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O número de passageiros no Metro do Porto desceu cerca de 80% devido ao coronavírus (Covid-19), passando de uma média de 270 mil clientes diários em janeiro e fevereiro para pouco mais de 50 mil, revelou a empresa em comunicado.
“De valores médios próximos dos 270 mil clientes diários em janeiro e fevereiro, passamos agora para valores pouco superiores a 50 mil passageiros em dia útil, no que representa um decréscimo a rondar os 80%”, informou fonte oficial da Metro do Porto.
Todas as máquinas de venda e validadores de bilhetes no Metro do Porto foram desligados devido à pandemia de coronavírus (Covid-19) e o carregamento e validação deixou de ser obrigatório, por tempo indeterminado.
Na passada terça feira, a Metro do Porto indicou que a medida se aplica “até indicação em contrário”.
A empresa Metro do Porto revelou na passada segunda feira já ter disponível a “nova solução de limpeza de largo espectro e ampla duração, que permite a impermeabilização de superfícies”, nomeadamente “o interior dos veículos e as zonas de contacto nas estações”.
A Metro do Porto referia que, “de acordo com os ensaios realizados” a nova solução de limpeza “será eficaz na eliminação da Covid-19”, acrescentando que ia começar “desde já”, a usar o produto “na limpeza e impermeabilização dos veículos e estações”.
O Metro do Porto foi utilizada por mais de 71 milhões de clientes no ano de 2019.
A empresa Metro do Porto opera em sete concelhos com uma rede de seis linhas, 67 quilómetros e 82 estações.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o novo coronavírus como um “inimigo da Humanidade”, quando mais de 8.000 pessoas já morreram no mundo devido a este vírus, detetado inicialmente na cidade de Wuhan, na República Popular da China, em dezembro de 2019.
“Este coronavírus representa uma ameaça sem precedentes. Mas também é uma ocasião sem precedentes para unirmo-nos contra um inimigo comum, um inimigo da Humanidade”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa videoconferência a partir de Genebra, na Suíça.