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Presidente do Rio Ave concorda com fim da época para a formação devido à pandemia de Covid-19

30 Março 2020
Presidente do Rio Ave concorda com fim da época para a formação devido à pandemia de Covid-19
Desporto
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António Silva Campos, presidente do Rio Ave, da I Liga de Futebol, disse hoje concordar com o término antecipado da época das competições de formação, decretada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), devido à pandemia de Covid-19.
“É tempo de pensar na saúde, de tentar terminar o ano letivo e os estudos e apoiar os pais e demais familiares. O princípio maior da formação é tudo fazer para formar jovens na sua plena excelência enquanto seres humanos, pois só assim se consegue a excelência desportiva e competitiva. Temos de aceitar e aplaudir as decisões, mesmo que elas possam encurtar ou pôr fim aos sonhos e conquistas que fomos somando ao longo da época”, disse o líder do emblema vilacondense, numa mensagem aos sócios do clube.
António Silva Campos confessou já ter “saudades” de toda a atividade desportiva nas instalações do Rio Ave, mas reconheceu que “este é o momento em que devemos continuar a dar o exemplo e a seguir os melhores princípios”.
“Os dias sucedem-se vazios, como as paredes, os corredores e os lugares do nosso estádio e da academia. Mas a saúde e o bem comum estão acima de tudo e de todos. Estou certo que todos partilham este sentimento de vazio difícil de explicar, mas estamos unidos nesta luta e nesta responsabilidade social”, acrescentou o dirigente.
Sobre o desfecho desta época da I Liga de Futebol, o presidente do Rio Ave considerou que “está dependente da evolução da pandemia”, e partilhou que “ainda não se sabe quando tudo irá ficar normalizado, nem como será esse normal”.
António Silva Campos disse acreditar “que tudo vai melhorar”, mas, entretanto, pediu aos sócios e adeptos do Rio Ave para adotarem “comportamentos responsáveis e as indicações das autoridades sanitárias e de segurança”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.