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LIPOR diz que reciclagem atingiu em 2019 “o maior valor de sempre” no Grande Porto

28 Março 2020
LIPOR diz que reciclagem atingiu em 2019 “o maior valor de sempre” no Grande Porto
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A LIPOR, entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos do Grande Porto, atingiu em 2019 “o maior valor de sempre” na reciclagem, rececionando mais de 8.513 toneladas de materiais encaminhados pelos cidadãos.
Em 2019, a LIPOR rececionou “mais 8.513 toneladas de materiais encaminhados pelos cidadãos e menos 2.077 toneladas de lixo”.
“Em 2019 recebemos mais 1.857,93 toneladas de biorresíduos (+4,24% que em 2018), mais 6.654,96 toneladas de materiais entregues para reciclagem nos ecopontos, ecocentros e zonas de recolha seletiva (+13,58% que em 2018 – papel, plástico e vidro) e menos 2.077,10 toneladas de lixo (-0,51% que em 2018)”, refere a empresa, em comunicado.
Segundo a LIPOR, “os valores são fruto do forte investimento e da aposta que a entidade e os municípios associados – Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde – têm desenvolvido, com vista a maximizar e incrementar a quantidade de materiais a enviar para reciclagem”.
Neste momento, acrescenta, os cidadãos dos oito municípios da LIPOR têm à sua disposição “um sistema completo de infraestruturas, equipamentos e serviços para a entrega seletiva dos resíduos, nomeadamente, ecocentros, ecopontos e zonas de recolha seletiva porta-a-porta”.
Estas infraestruturas são ainda complementadas por “um conjunto de serviços especiais de recolha e pelo entro de triagem e plataformas de apoio, onde os materiais separados pelos cidadãos sofrem uma separação suplementar mais pormenorizada (triagem), sendo posteriormente enviados para as indústrias de reciclagem”, conclui.
Em tempos de pandemia criada pela Covid-19, o Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto apelou à população que cumpra novas regras no manuseamento do lixo doméstico no caso de existirem pessoas infetadas com o novo coronavírus em casa.
A entidade refere que, no caso de pessoas na família infetadas ou em vigilância, “todos os resíduos produzidos pelo(s) doente(s) e por quem lhe(s) prestar assistência devem ser colocados em sacos de lixo resistentes e descartáveis, com enchimento até dois terços da sua capacidade, em vez de os encher totalmente”.
De acordo com as recomendações da LIPOR, os sacos devidamente fechados devem ser colocados dentro de um segundo saco, devidamente fechado, e ser depositado no contentor do lixo comum.
“Os sacos devem ser sempre colocados dentro do contentor do lixo comum, não deixe o saco no chão. Se estiver cheio, coloque no contentor mais próximo do lixo comum ou neste, quando estiver disponível”, refere a LIPOR em comunicado.