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Forças Armadas de Portugal estão a aceitar voluntários para ajudar a reforçar todo o SNS

21 Março 2020
Forças Armadas de Portugal estão a aceitar voluntários para ajudar a reforçar todo o SNS
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O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) de Portugal informou que está a aceitar inscrições de voluntários para apoiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no combate à propagação da pandemia da doença Covid-19.
Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) declarou estar a aceitar inscrições de voluntários “da família militar (militares na reserva e na reforma e respetivos familiares, bem como civis e ex-militares que se identifiquem com a instituição e/ou respetivos familiares), que pretendam auxiliar as Forças Armadas, nas ações que estas vão desenvolver […] em reforço do SNS”.
“Assim, os médicos, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, técnicos auxiliares de ação médica, entre outros profissionais de saúde, que estejam disponíveis para participar nesta iniciativa, poderão manifestar essa intenção junto do EMGFA”, prossegue a nota.
O Estado-Maior-General das Forças Armadas portuguesas acrescenta que também serão considerados voluntários com outro tipo de formação ou experiência, para “diferentes funções de apoio”.
O voluntariado será feito na base naval de Lisboa, nas bases aéreas de Monte Real, Montijo e Sintra, na Academia da Força Aérea (Sintra), no campo de tiro de Alcochete e no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota (Alenquer).
Estas ações de voluntariado para reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no combate à propagação da doença causada pelo novo coronavírus (Covid-19) também poderão ser feitas em 11 unidades militares em Lisboa, Beja, Porto, Braga, Caldas da Rainha, Leiria, Vendas Novas, e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
Os interessados deverão enviar para o endereço de correio eletrónico emgfa_rp@emgfa.pt os seguintes dados: nome, data de nascimento, morada, contacto telefónico, formação, experiência profissional e ligação às Forças Armadas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na passada quarta feira – aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo – que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o novo coronavírus como um “inimigo da Humanidade”, detetado inicialmente na cidade de Wuhan, na República Popular da China, em dezembro de 2019.