Última hora

Artistas portugueses unem-se em iniciativa inédita para sensibilizar pessoas a ficar em casa

17 Março 2020
Artistas portugueses unem-se em iniciativa inédita para sensibilizar pessoas a ficar em casa
Cultura
0

Cerca de 80 artistas, como Ana Moura, Diogo Piçarra, António Zambujo e Branko, juntaram-se para um festival que começa na terça feira, com atuações individuais transmitidas ‘online’, para “sensibilizar a população a ficar em casa”.
A iniciativa chama-se @FestivalEuFicoEmCasa e consiste na transmissão de concertos que músicos portugueses vão fazer durante meia hora, a partir das suas casas e a transmitir através da rede social Instagram.
O festival é um apelo para que as pessoas fiquem em casa, para evitar a propagação da doença Covid-19, mas também alerta para a “situação económica muito delicada” que vive o setor.
“O cancelamento e adiamento de inúmeros concertos e espetáculos em todo o país resultou numa quebra de 100% na faturação de grande parte dos intervenientes do setor”, lê-se no comunicado da organização.
O festival começa na terça feira às 17 horas com a atuação da cantora Bárbara Tinoco, e termina no domingo, dia 22 de março, com uma atuação, às 23 horas, do músico Xinobi.
Sempre entre as 17 e as 23:30 horas estão previstos concertos que atravessam diferentes géneros e estilos da música portuguesa, do hip-hop à eletrónica, do fado ao rock, com artistas independentes ou ligados a editoras discográficas.
Entre os participantes estão Cristina Branco, Boss AC, Fausto Bordalo Dias, Pedro Abrunhosa, Capicua, Diogo Piçarra, David Fonseca, Ricardo Ribeiro, Samuel Úria, Chico da Tina, Noiserv, Fernando Daniel, Mafalda Veiga, Matias Damásio, DJ Ride, Cláudia Pascoal, Agir e Carolina Deslandes.
A eles juntam-se também o pianista Júlio Resende, o baterista Kalú, David Carreira, Luísa Sobral, Luís Severo, Rui Massena, Héber Marques, Ana Bacalhau e The Legendary Tigerman, entre outros.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas em todo o mundo, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.