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Aires Pereira condena “comportamento inconsciente” de passear pela Póvoa de Varzim

22 Março 2020
Aires Pereira condena “comportamento inconsciente” de passear pela Póvoa de Varzim
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Confrontado com imagens que mostravam algumas vias da cidade preenchidas de pessoas, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim anunciou um reforço de medidas e apelou aos cidadãos para ficarem em casa.
O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, manifestou-se este domingo indignado com imagens de pessoas a passearem na cidade, apesar de ter já entrado em vigor um conjunto de restrições à circulação dos cidadãos no âmbito do estado de emergência por causa da pandemia de coronavírus (Covid-19).
Numa publicação na sua página de Facebook, replicada pela página da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira criticou o “comportamento inconsciente” das pessoas.
“Face ao comportamento inconsciente que assistimos esta manhã na cidade, num desrespeito do Estado de Emergência que vigora em todo o país, o município é obrigado a atuar de forma rigorosa para que todos adotem comportamentos adequados com a imposição declarada de isolamento social, salvo as exceções estipuladas pelo decreto governamental”, pode ler-se no comunicado da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
Nesse sentido, a autarquia explica que “todos os acessos, através de automóvel, [à cidade] estarão sobre controlo da PSP”.
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim diz ainda que “a marginal foi encerrada ao trânsito”, e que “a Polícia Municipal, em conjunto com a Proteção Civil, irá permanecer na via pública, para que todos os que andam na rua cumpram as medidas que estão estipuladas, e permaneçam o mínimo de tempo possível expostos”.
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim apelou ainda para que em “tempo de proteção, contenção, consciencialização, todos respeitem o Estado de Emergência, respeitem as autoridades. Fiquem em casa”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na passada quarta feira – aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo – que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o novo coronavírus como um “inimigo da Humanidade”, detetado inicialmente na cidade de Wuhan, na República Popular da China, em dezembro de 2019.