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Póvoa de Varzim integra agora Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular e Vila Conde saiu em 2019

11 Fevereiro 2020
Póvoa de Varzim integra agora Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular e Vila Conde saiu em 2019
Política
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O município da Póvoa de Varzim entrou, na passada sexta feira, na entidade Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, estrutura que integra 36 concelhos do Norte de Portugal e da Galiza, em Espanha.
O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, criado em 1992 com o apoio da Comissão Europeia, caracteriza-se por apoiar iniciativas de cooperação entre as cidades que participam neste projeto.
Aires Pereira, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, esteve presente na assembleia-geral, realizada em Matosinhos, onde foi aprovada por unanimidade de todos os membros a entrada da autarquia poveira.
Aires Pereira explicou que esta adesão vai ser uma “nova janela de oportunidade que agora se abre ao município poveiro”.
De acordo com a página oficial do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, compõem aquele organismo 36 cidades, entre eles 18 municípios portugueses.
O município da Póvoa de Varzim integrou em fevereiro de 2020 o Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular e autarquia de Vila Conde saiu em janeiro de 2019
Ricardo Rio, também eleito na assembleia-geral do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, realizada em Matosinhos, apontou o combate à crise demográfica, a mobilidade, as infraestruturas e a captação de investimentos e talento para a eurorregião como prioridades para 2020.
Na XXVIII Assembleia Geral do Eixo Atlântico, realizada em Matosinhos, o também presidente da Câmara Municipal de Braga lembrou que a crise demográfica está a causar “danos graves” nestes territórios, daí ser fundamental captar investimento.
“É necessário atrair novos investimentos para gerir emprego e fixar as pessoas no território”, frisou o novo presidente do organismo que congrega municípios portugueses e galegos.
Para Ricardo Rio, a crise demográfica no interior da eurorregião leva a “menos peso político” nas decisões dos países.
Por esse motivo, o Eixo Atlântico está a delinear uma estratégia que tem por base uma “radiografia” do território e um diagnóstico da atual situação com uma projeção até 2040.