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GNR desmantela gangue que fazia assaltos também em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim

4 Fevereiro 2020
GNR desmantela gangue que fazia assaltos também em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim
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O gangue que realizou, entre dezembro de 2017 e novembro de 2019, assaltos em 46 concelhos do norte do país, também passou por Vila do Conde e pela Póvoa de Varzim.
Ao todo, terão sido furtados 881 mil euros em tabaco, ouro, dinheiro e viaturas.
O grupo de 36 indivíduos, a maioria de Valongo e Gondomar, desmantelado pelo Núcleo de Investigação Criminal da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Vila Nova de Gaia, terá sido responsável por 139 assaltos, 13 deles nos concelhos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim.
Cafés, pastelarias, restaurantes, quiosques, postos de abastecimento de combustível, residências, stands de automóveis, agências da Santa Casa da Misericórdia, oficinas de mecânica, armazéns de tabaco e minimercados eram os alvos de um grupo de 36 indivíduos, a maioria de Valongo e Gondomar, a quem o Ministério Público (MP) imputa um total de 139 assaltos, em dois anos, onde foram furtados tabaco, ouro, dinheiro, viaturas e outros bens.
O grupo, desmantelado pelo Núcleo de Investigação Criminal da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Vila Nova de Gaia, após meses de investigações, vigilâncias e escutas telefónicas, foi agora acusado pelo Ministério Público (MP) de crimes de furto, recetação, posse de arma ilegal, falsificação de documentos e tráfico.
Onze elementos do grupo foram constituídos arguidos e estão a aguardar desenvolvimentos em prisão preventiva.
Entre dezembro de 2017 e novembro do ano passado, o grupo funcionava com diferentes células, mas, de acordo com o Ministério Público (MP), como uma rede organizada e hierarquizada, perpetrou assaltos em 46 concelhos do norte do país, num triângulo geográfico entre Viana do Castelo, Carrazeda de Ansiães e Anadia, com epicentro no Grande Porto.
Um dos assaltos considerado mais proveitoso pelo Ministério Público (MP) foi, precisamente, em Vila do Conde, e teve como alvo uma vivenda, de onde o grupo furtou um BMW, um Maserati, e outros bens, num valor total avaliado em 215 mil euros.