Empresa tecnológica KuantoKusta deixa Zona Industrial Lionesa para se fixar em Vila do Conde

Economia

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A empresa tecnológica que detém o maior comparador de preços em Portugal trocou o Centro Empresarial Lionesa, Leça do Balio, por um escritório com o triplo da dimensão e capacidade para 80 colaboradores, na freguesia de Vilar do Pinheiro, no concelho de Vila do Conde.
Depois de quatro anos instalado no centro empresarial criado em 2002 para revitalizar a antiga fábrica de sedas Lionesa, onde a portuguesa Farfetch tem a equipa de engenharia e a chinesa Cofco instalou um centro de serviços partilhados, o KuantoKusta comparou os imóveis disponíveis e os preços de arrendamento, decidindo mudar as operações para Vilar do Pinheiro, no concelho de Vila do Conde, desde o início de fevereiro de 2020.
As novas instalações têm mais do triplo da área face às antigas, num total de 900 metros quadrados, incluindo um “open space” com mais postos de trabalho e salas de reuniões, um auditório, uma copa para as refeições e uma sala de descanso e lazer.
A nova sede da tecnológica KuantoKusta, localizada na fronteira com a Maia, tem estacionamento gratuito nas redondezas e uma estação de metro “à porta”.
Paulo Pimenta, fundador e CEO, calcula um investimento de 200 mil euros, abrangendo as obras e novos equipamentos, e considera esta mudança “importante para o recrutamento e a retenção dos bons talentos”. Na folha salarial em crescimento estão já 43 profissionais, com destaque para programadores e produtores de conteúdo, enquanto no novo escritório cabem “confortavelmente” 80 colaboradores.
Lançado em 2005 pelos três filhos de um casal de emigrantes em França – Paulo, Pedro e David, que continuam a ser os principais acionistas, somando mais de 60% do capital -, este comparador de custos para o mercado português ultrapassou 40 milhões de visitantes e gerou uma faturação de cerca de 2,7 milhões de euros em 2019.
Embora o portal nunca tenha deixado de estar online, o KuantoKusta vai relançar em 2020 o projeto para comparação de preços de supermercados, com uma equipa de desenvolvimento específica e uma aplicação móvel (app), prometendo “melhorar o serviço, a experiência do consumidor e acrescentar insígnias”. É que a plataforma, lançada em 2016, argumentou Paulo Pimenta, “estava muito à frente para o mercado”: o acesso “mobile” não era tão usado pelos portugueses – e estas comparações são feitas sobretudo em loja, no momento da compra – e havia poucas marcas com os preços online.