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Presidente do Varzim Sport Club atribui derrota a “péssimo trabalho” da equipa de arbitragem

16 Janeiro 2020
Presidente do Varzim Sport Club atribui derrota a “péssimo trabalho” da equipa de arbitragem
Desporto
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O presidente do Varzim Sport Club, Edgar Pinho, disse que o “péssimo trabalho” da arbitragem esteve na origem da derrota da sua equipa (2-1), com o Académico de Viseu, da 16.ª jornada da II Liga Portuguesa de Futebol.
O líder do emblema poveiro surgiu, no final do encontro, na sala de imprensa do estádio, no lugar do técnico Paulo Alves, tecendo duras críticas à atuação do árbitro José Rodrigues, da Associação de Futebol de Lisboa.
“O que se passou nas quatro linhas foi mau de mais. Foi um mau exemplo para o futebol. Das três equipas em campo, há uma que não merece pisar relvados. O Varzim foi escamoteado e teve um resultado que não merecia. Esta derrota é nitidamente resultado de um péssimo trabalho, de quem não merece, nem deve, estar na arbitragem”, disse o presidente do Varzim.
Na opinião de Edgar Pinho, “as pessoas que ajuizaram os lances foram incapazes de ver dois penáltis claros [a favor do Varzim] e incapazes de ver uma falta sobre o avançado Stanley, que permitiu o segundo golo do Académico”.
“O que se passou foi tão gravoso que quase me deixa em estado de choque. O Varzim merece respeito. Pela segunda vez neste terreno, viu-se depauperado, prejudicado, por maus juízos de quem não merece estar nos relvados”, vincou o dirigente.
O presidente do clube da Póvoa de Varzim confessou-se “triste pela derrota, mas satisfeito pela dignidade que os atletas do Varzim mostraram”.
O Varzim Sport Club, quarto classificado da II Liga, foi derrotado pelo Académico de Viseu, por 2-1, com João Oliveira, aos 37, e Jean Patric, aos 90+5, a fazerem os golos dos viseenses, e Stanley, aos 85, a apontar o tento dos poveiros.
Os varzinistas acabaram o jogo reduzidos a dez unidades, pela expulsão, com cartão vermelho direto, do capitão Luís Pedro, na sequência de protestos por uma alegada falta não assinalada sobre Lumeka, na área adversária, que no entender dos poveiros seria passível de grande penalidade.