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Orçamento da Câmara Municipal de Vila do Conde sobe para 56,5 Milhões de Euros no ano de 2020

4 Dezembro 2019
Orçamento da Câmara Municipal de Vila do Conde sobe para 56,5 Milhões de Euros no ano de 2020
Política
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A Assembleia Municipal de Vila do Conde debateu, votou, e aprovou, a 2 de dezembro, o orçamento da Câmara Municipal para 2020, que regista um aumento de cerca de 3 milhões de euros, com os votos favoráveis da NAU, os votos contra do PSD e a abstenção do PS.
O documento As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2020, aprovado em reunião do executivo da Câmara Municipal de Vila do Conde com os votos favoráveis da NAU, a abstenção do PS e o voto contra do PSD, contempla um investimento de 56,5 Milhões de Euros, superando o de 2019, que atingiu os 53,6 Milhões de Euros.
“As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2020 espelham a determinação de um programa com o qual nos comprometemos com os vila-condenses e que estamos a levar a efeito”, disse, na altura, a presidente Câmara Municipal de Vila do Conde, Elisa Ferraz.
Elisa Ferraz elegeu como grandes eixos do documento “a redução da dívida do município, a redução do IMI, e um forte investimento nas obras municipais”.
Em relação à dívida municipal, o plano definido passa pela diminuição da mesma, num prazo de cinco anos, de 52,8 para 30,6 Milhões de Euros, enquanto no âmbito do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) está projetado a fixação da taxa nos 0,36 %, mantendo a aplicação do IMI Familiar.
Elisa Ferraz fala, ainda, num investimento de “15 milhões de euros” em todo concelho, manifestando “a continuidade no apoio às juntas de freguesia e ao movimento associativo concelhio”. A autarca “falou em intervenções realistas”, garantindo que todas as freguesias do concelho foram tratadas “em pé de igualdade”.
Constantino Silva, único vereador do PSD no Executivo Municipal de Vila do Conde, votou contra As Grandes Opções do Plano e Orçamento, salientando que “continuam a investir-se milhões na freguesia de Vila do Conde, e tostões nas restantes. Há uma grande disparidade. Assistimos a uma grande concentração de equipamentos na cidade, que mesmo sendo necessários, não justificam que nas restantes freguesias continuem a faltar”.
António Caetano, líder dos vereadores do PS, que se absteve de votação nas Grandes Opções do Plano e Orçamento, assim como os restantes vereadores do Partido Socialista, destacou que “propusemos uma inversão de trajetória da carga fiscal para as pessoas e empresas, nomeadamente na derrama, onde defendemos que, para alguns setores de atividade e para pequenas e médias empresas, fosse diferenciada”, notando, “um evidente atraso nos investimentos municipais que estão prometidos desde o início do mandato”.