Vila do Conde faz evocação dos 50 anos da morte de José Régio com mural na casa do escritor

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O município de Vila de Conde apresentou o programa nacional de evocação dos 50 anos da morte de José Régio, presidida pela presidente da Câmara, Elisa Ferraz. A sessão foi no dia do nascimento do poeta vilacondense, a 17 de setembro.
Na cerimónia foi lançada a Agenda Perene de José Régio, apresentada a reedição da obra “Histórias de Mulheres”, pela editora Opera Omnia, e inaugurado o mural de José Régio.
Segundo a Câmara Municipal de Vila do Conde, “a comunidade e todos aqueles que transitam na Av. José Régio ficam arrebatados com a transformação dos muros da Casa de José Régio numa belíssima obra de arte urbana, da autoria de Daniel Eime”.
“Não temos dúvidas que este mural de arte urbana será mais um ponto icónico na cidade e assim cumprirá o objetivo proposto na divulgação da obra e arte de José Régio”, salienta a Câmara Municipal de Vila do Conde.
Exposições, palestras, reedições de livros e concertos vão marcar a evocação dos 50 anos da morte do poeta José Régio, em Vila do Conde, até 2020.
José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, foi professor e escritor, tendo nascido em Vila do Conde a 17 de setembro de 1901 e falecido na mesma cidade a 22 de dezembro de 1969.
Licenciado em Filologia Românica, em Coimbra, José Régio foi professor no Liceu de Portalegre durante mais de 30 anos. Do autor de “Fado português”, que a fadista Amália Rodrigues gravou, “Cântico negro” e “Toada de Portalegre”, entre outros poemas, a cidade de Portalegre preserva a casa de José Régio como museu, incluindo coleções de escultura, pintura, faiança, mobiliário, metais e têxteis, destacando-se a dos Cristos. Além da poesia, o autor de “Davam grandes passeios aos domingos” escreveu teatro, ensaio e ficção.