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Eleição da Metro do Porto adiada mas Vila do Conde e Póvoa de Varzim mantêm representação

3 Junho 2019
Eleição da Metro do Porto adiada mas Vila do Conde e Póvoa de Varzim mantêm representação
Política
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A votação da nova administração da Metro do Porto foi hoje adiada para dia 12 devido à suspensão da assembleia-geral, pedida pelo Estado para ter mais tempo para analisar as contas de 2018 da empresa.
Numa nota informativa distribuída à comunicação social, a empresa explicou que “a assembleia-geral da Metro do Porto convocada para hoje foi suspensa logo após o início, a pedido do acionista Estado, invocando o motivo de necessitar de um período mais alargado de tempo para se pronunciar sobre o Relatório e Contas de 2018”, que regista um prejuízo de 95,7 milhões de euros.
Devido à suspensão, para além das contas e do orçamento, ficaram também por votar os órgãos sociais para o próximo triénio, sendo que o Governo revelou na passada sexta feira que indicou o engenheiro Tiago Braga para ser o novo presidente da Metro do Porto, substituindo Jorge Delgado, que em fevereiro saiu para a Secretaria de Estado das Infraestruturas.
Tiago Braga é, atualmente, administrador não executivo da empresa e, de acordo com o ministério do Ambiente, junta-se, na lista de nomes indicados pelo Governo e já analisados pela Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública (Cresap), a Pedro Azeredo Lopes (atualmente administrador executivo da empresa) e Lúcia Lourenço.
O Conselho de Administração da empresa será ainda composto por Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, que se mantém como administrador não executivo, segundo proposta aprovada no Conselho Metropolitano do Porto.
O presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, e a vereadora dos Transportes da Câmara do Porto, Cristina Pimentel, assumem igualmente funções não executivas na nova administração da Metro, de acordo com a deliberação do Conselho Metropolitano do Porto.
O Conselho Metropolitano do Porto indicou Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos, para presidente da Assembleia-Geral da Metro do Porto.
Para o Conselho Fiscal, o Conselho Metropolitano do Porto indicou como efetivo um elemento da Câmara Municipal de Vila do Conde, cujo nome ainda não foi confirmado, e como suplente José Luís Ramos, da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
A Metro do Porto terminou 2018 com um prejuízo de 95,7 milhões de euros, menos um milhão de euros do que em 2017.