Eleição da Metro do Porto adiada mas Vila do Conde e Póvoa de Varzim mantêm representação

Política

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A votação da nova administração da Metro do Porto foi adiada para segunda feira, 17 de junho, Às 11 horas, a pedido do acionista Estado, que solicitou a suspensão da assembleia-geral pela segunda vez consecutiva.
Fonte da Metro do Porto indicou aos jornalistas que a assembleia-geral foi suspensa a pedido do acionista Estado, não tendo sido, contudo, transmitido o motivo para tal.
Esta é o segundo adiamento da assembleia-geral da Metro do Porto para aprovação das contas de 2018 e eleição dos novos órgãos sociais, uma vez que a 31 de maio a sessão foi adiada esta semana.
Na ocasião, foi dito aos jornalistas que a suspensão tinha sido pedida pelo acionista Estado que pretendia um período mais alargado de tempo para se pronunciar sobre o Relatório e Contas de 2018 da empresa, que registou um prejuízo de 95,7 milhões de euros.
Com este segundo adiamento, para além das contas e do orçamento, fica também por votar a eleição dos órgãos sociais para o próximo triénio, sendo que o Governo revelou, a 24 de maio, ter indicado o engenheiro Tiago Braga para novo presidente da Metro do Porto, substituindo Jorge Delgado, que em fevereiro saiu para a Secretaria de Estado das Infraestruturas.
Tiago Braga é, atualmente, administrador não executivo da Metro do Porto e, de acordo com o Ministério do Ambiente, junta-se, na lista de nomes indicados pelo Governo e já analisados pela Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública (Cresap), a Pedro Azeredo Lopes (atualmente administrador executivo da empresa) e Lúcia Lourenço.
O Conselho de Administração da empresa será ainda composto por Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, que se mantém como administrador não executivo, segundo proposta aprovada no Conselho Metropolitano do Porto.
O presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, e a vereadora dos Transportes da Câmara do Porto, Cristina Pimentel, assumirão igualmente funções não executivas na nova administração da Metro, de acordo com a deliberação do Conselho Metropolitano do Porto.
O Conselho Metropolitano do Porto indicou Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos, para presidente da Assembleia-Geral da Metro do Porto.
Para o Conselho Fiscal, o Conselho Metropolitano do Porto indicou como efetivo um elemento da Câmara Vila do Conde, cujo nome ainda não foi confirmado, e como suplente José Luís Ramos, da Câmara da Póvoa de Varzim.
A Metro do Porto terminou 2018 com um prejuízo de 95,7 milhões de euros, menos um milhão de euros do que em 2017, segundo uma proposta da assembleia-geral disponível na página da Internet da empresa.