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Partido Socialista é a força política mais votada em Vila do Conde nas Eleições Europeias

31 Maio 2019
Partido Socialista é a força política mais votada em Vila do Conde nas Eleições Europeias
Política
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O Partido Socialista venceu no concelho de Vila do Conde as eleições Europeias com 35,1% dos votos. Em 2.º lugar ficou o PSD, com 25%, enquanto o BE foi o terceiro partido mais votado, com 9,1%. O CDS-PP ficou-se pelo 4.º lugar, com 6%, enquanto o PAN foi a quinta força política mais votada, com 4,8%. A CDU ficou no 6.º lugar com 3,8%. A abstenção no concelho de Vila do Conde foi de 65,41%.
Em Portugal, a surpresa das Eleições Europeias está no facto de o PAN eleger um deputado no Parlamento Europeu. O PS, o partido a que pertence o primeiro-ministro, é o que conquista um melhor resultado nacional. O CDS-PP é o grande derrotado e fica abaixo do PS, do PSD, Bloco de Esquerda e CDU.
Na Alemanha, além da queda da CDU de Angela Merkel e da derrota do SPD em Bremen, onde não perdia há mais de 70 anos, os resultados mostram, sobretudo, o crescimento dos pequenos partidos – com destaque para os Verdes que acabaram por ficar em segundo lugar, com 20,50% dos votos e conseguindo 20 assentos no Parlamento Europeu.
Na Áustria, o partido do governo austríaco, o ÖVP, não sofreu grande impacto com escândalo que, na semana passada, envolveu os seus parceiros de coligação do FDÖ. O ÖVP venceu com 34,5%.
Na Bélgica, os nacionalistas flamengos do N-VA conseguiram ser o partido mais votado, com 15,2% e três representantes eleitos. Logo a seguir, e com muito pouca diferença está a extrema-direita, com o Vlaams Belang a conseguir 12,79% e também três eurodeputados. O Partido Socialista (PS) foi o terceiro partido mais votado, seguindo-se os liberais e democratas Open VLD, com 10,47% dos votos e dois representantes.
Na Bulgária, o centro direita aparece em primeiro lugar. O GERB conseguiu 31,8% dos votos.
Na Croácia, com 22,72% dos votos, o partido nacionalista conservador HDZ vence as eleições europeias, segundo os dados finais divulgados pelo Parlamento Europeu. Seguem-se os sociais-democratas do SDP, com 18,71% e a coligação Hrvatski suverenisti, com 8,52%.
No Chipre, vitória do partido do governo, o DISY, da família do Partido Popular Europeu. Os resultados estão em linha com os de 2014. O AKEL surge em segundo lugar – com Niyazi Kizilyurek a ser o primeiro cipriota turco a ser eleito.
Na Dinamarca, confirma-se a vitória dos sociais-democratas, à frente do partido de centro-direita Ventre, que governa o país em coligação. O Partido Socialista surge apenas em terceiro.
Na Eslováquia, a coligação liberal e pró-europeia de que faz parte Zuzana Caputova, a presidente do país, foi a mais votada nas eleições europeias. Em segundo lugar está o partido do primeiro-ministro eslovaco, Peter Pellegrini.
Na Eslovénia, os social-democratas de centro-esquerda ficaram em segundo lugar, mas mais do que duplicaram os resultados de 2014. A lista liderada pelo primeiro-ministro do país, entretanto, ficou em terceiro com 15,62%. À frente está o Partido Democrata.
Em Espanha, os resultados consolidam a posição dos socialistas, depois da vitória de Pedro Sánchez, nas legislativas de abril. O PSOE ficou com 32,83% dos votos, conseguindo eleger 20 eurodeputados. Já o Vox conseguiu eleger três representantes para o Parlamento Europeu. Destaque para os resultados dos independentistas catalães: Carles Puigdemont e Oriol Junqueras foram eleitos – apesar de o primeiro estar exilado na Bélgica e o segundo estar preso preventivamente.
Na Estónia, o partido de centro-direita Reforma venceu as eleições com 26,20% dos votos, elegendo dois deputados. Seguiram-se os sociais-democratas, com 23,30% e também dois deputados eleitos. O último partido a conseguir eleger um deputado foi o EKRE, da extrema-direita e anti-União Europeia.
Na Finlândia, a Coligação Nacional ficou em primeiro lugar, mas com uma percentagem um pouco mais abaixo da conquistada em 2014. A Liga Verde conquistou o segundo lugar, com 16%, e acabou por derrotar os sociais-democratas (14,6%).
Em França, A União Nacional (antiga Frente Nacional) surge à frente, com 23,31% dos votos. O Renascença, de Emmanuel Macron, ficou em segundo lugar com 22,41%. Pela segunda vez consecutiva, o partido de Marine Le Pen vence as eleições europeias em França.
Na Grécia, a Nova Democracia, o principal partido político de centro-direita, venceu as eleições. No entanto, a Grécia está mais concentrada na política interna do que na europeia, por causa não só da situação económica, como também por causa do acordo com a Macedónia do Norte.
Na Holanda, o Parlamento Europeu indica a vitória do Partido Trabalhista, de Frans Timmermans. Na segunda posição surge o Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD, centro-direita) do chefe do Governo holandês, Mark Rutte.
Na Hungria, com a maioria dos votos, 52%, o partido de direita Fidesz elegeu 13 dos 21 deputados húngaros, seguindo-se a Coligação Democrática, com 17,98% e quatro deputados eleitos. O movimento liberal Momentum, nascido há dois anos, conseguiu 10,11% dos votos, com dois representantes eleitos. O Fidesz, recorde-se, tem estado de costas voltadas com Bruxelas sobre questões como a migração. O partido chegou a ser suspenso do Partido Popular Europeu.
Na Irlanda, o partido conservador no poder, o Fine Gael, venceu as eleições europeias, sem grande surpresa. O segundo e terceiro lugares foram ocupados pelo Partido Verde e pelo Fianna Fail (centrista).
Em Itália, o Liga, um partido de extrema-direita que representa a menor parcela da coligação que governa o país, levou a melhor nas eleições europeias.
Na Letónia, o partido liberal-conservador da New Unity – alinhado com o PPE -manteve o primeiro lugar.
Na Lituânia, os resultados obtidos pelos partidos foram muito equilibrados. A União Pátria, um partido de centro-direita, ganhou com 17,41% dos votos, seguida pelo Partido Social Democrata com 16,90%. A União dos Agricultores e Verdes conquistou o terceiro lugar, com 13,93%.
No Luxemburgo, o Partido Democrata liberal e o conservador Partido Social-Cristão elegeram dois eurodeputados e as percentagens que cada um conquistou foram muito próximas: 21,44 e 21,1%, respetivamente. No terceiro lugar está o Partido dos Verdes, com 18,91% dos votos.
Em Malta, os dois principais partidos são os únicos a conquistar lugares no Parlamento Europeu. Um leva quatro pessoas para Bruxelas, outro leva duas. De fora ficam os partidos eurocéticos da extrema-direita de Malta.
Na Polónia, apesar de ter sido o PiS (Partido Lei e Justiça) o que mais lugares no Parlamento Europeu elegeu, a verdadeira vitória é do Wiosna. Esse é um partido recém-formado pelo primeiro político assumidamente homossexual da Polónia, Robert Biedroń, que conquistou três deputados.
No Reino Unido, o Partido do Brexit, liderado por Nigel Farage, ficou à frente do segundo classificado, os democratas liberais que querem que o Reino Unido continue na União Europeia.
Na República Checa, os centristas conseguiram aumentar os seus representantes no Parlamento Europeu para 6 deputados, conseguindo 21,18% dos votos. Em segundo lugar ficou o Partido Democrático Cívico (ODS), com 14,54% dos votos e quatro deputados eleitos.
Na Roménia, os sociais-democratas foram ultrapassados, talvez à conta dos desacordos com Bruxelas relativamente às reformas anti-corrupção. À frente ficou Partido Nacional Liberal, que nas sondagens supostamente não passaria de um empate com o PSD – mas que na realidade o ultrapassou.
Na Suécia, na terra de Greta Thunberg, considerada por muitos o rosto mais ativo da defesa da natureza, os Verdes sofreram uma derrota que contrasta com o que tem acontecido no resto da Europa. Os social-democratas conquistaram quase um quarto dos votos e a coligação dos Verdes perdeu quatro pontos percentuais em relação às últimas eleições.
Cerca de 400 milhões de cidadãos europeus estavam inscritos para votar nas Eleições Europeias e escolher os seus representantes no próximo Parlamento Europeu, com Portugal a eleger 21 eurodeputados.
O processo de eleição dos 751 deputados do Parlamento Europeu para a legislatura 2019-2024 terminou no passado domingo, 26 de maio, com a ida às urnas dos eleitores dos 28 estados-membro da União Europeia.