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Elisa Ferraz esclarece desistência da Delegação de Vila do Conde da Cruz Vermelha Portuguesa para instalação de sede em Mindelo

17 Maio 2019
Elisa Ferraz esclarece desistência da Delegação de Vila do Conde da Cruz Vermelha Portuguesa para instalação de sede em Mindelo
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A delegação de Vila do Conde da Cruz Vermelha Portuguesa retirou o pedido de cedência da antiga escola do Carvalhal, em Mindelo, para instalar a sua sede, alegando ter encontrado “soluções mais favoráveis”.
A decisão foi comunicada à Câmara Municipal de Vila de Conde, depois de um processo que causou turbulência política no concelho entre o executivo liderado pelo movimento independente NAU e as forças da oposição do PS e do PSD.
“Na sessão da Assembleia Municipal de Vila do Conde do passado dia 30 de abril, os deputados municipais do Partido Socialista e do Partido Social Democrata reprovaram uma proposta de comodato a celebrar com a delegação local da Cruz Vermelha Portuguesa, para instalação da sua sede concelhia na antiga escola do Carvalhal, em Mindelo. Estas forças políticas aprovaram a mesma minuta do contrato, em reunião de Câmara de 12 de abril passado.
Trata-se de uma atitude contraditória por parte dos citados partidos, em claro contraste com a posição da Presidente da Câmara, e do movimento independente que lidera, Elisa Ferraz-Nós Avançamos Unidos, que, desde o primeiro momento, revelaram a sua vontade e grande determinação em corresponder à solicitação da instituição, manifestando, de imediato, total disponibilidade para cedência do espaço citado.
Para além dos procedimentos terem sido os mesmos utilizados pela Autarquia em casos análogos, foi dado prévio conhecimento do assunto ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Mindelo, em reunião realizada na Câmara Municipal, tendo sido posteriormente comunicado tal entendimento, por escrito, à Junta de Freguesia, que então revelou a sua concordância. Surpreendentemente, na citada sessão da Assembleia Municipal, questionou a decisão, criando-se uma querela política pelos deputados do PS e do PSD.
A proposta acabou por ser reprovada pelos partidos, sendo importante referir que a Presidente da Câmara esclareceu a Assembleia que, em momento algum, a decisão iria onerar a Junta com quaisquer investimentos.
É perfeitamente lamentável o sucedido, que não só impediu uma rápida e eficaz resposta em relação ao que foi solicitado pela Cruz Vermelha, mas também privou Mindelo da instalação da sede concelhia da Instituição.
Entretanto, em face da reprovação da proposta de comodato, por parte dos deputados municipais do Partido Socialista e do Partido Social Democrata, e desejando afastar-se desta querela de contornos políticos, a Direção da Delegação de Vila do Conde da Cruz Vermelha Portuguesa, em carta remetida à Câmara Municipal, decidiu retirar o seu pedido de cedência da antiga escola do Carvalhal, em Mindelo. Em consequência da inviabilização da proposta, está a Instituição a estudar alternativas que, entretanto, começou a receber, para instalação da sua sede noutra freguesia do Concelho.
Infelizmente, este é um exemplo de como uma causa nobre e de manifesto interesse público, se viu envolvida em injustificáveis teias político-partidárias, que deixam muito mal os que a urdiram e provocaram.
A Presidente da Câmara e os eleitos do movimento independente Elisa Ferraz-Nós Avançamos Unidos tudo fizeram para corresponder plenamente ao requerido pela delegação concelhia da Cruz Vermelha Portuguesa.
Outros optaram exatamente pelo contrário, isto é, bloquearam, de modo gratuito e incompreensível, a solução que foi encontrada, subalternizando a importância da decisão e secundarizando-a em relação a objetivos de cariz meramente político-partidário”, esclarece, em comunicado, Elisa Ferraz, Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde.
Numa carta enviada ao executivo autárquico vilacondense, a delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Vila do Conde informou que após o sucedido na Assembleia Municipal foi “positivamente surpreendida com o surgimento de outra proposta”, mostrando a intenção de abdicar do espaço por ter encontrado “soluções mais favoráveis para a instituição”.