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Trinta e cinco autocarros da Transdev vandalizados em Barcelos

27 Março 2019
Trinta e cinco autocarros da Transdev vandalizados em Barcelos
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Trinta e cinco autocarros da Transdev Portugal foram vandalizados na madrugada de hoje, em Barcelos, com “cortes de correias, esvaziamento de pneus e outros atos de sabotagem”, denunciou a empresa.
Em comunicado, a Transdev acrescenta que “este incidente fez com que, por um lado, tivesse sido destruída a principal ferramenta de trabalho de dezenas de pessoas e, por outro, tenha sido arruinada a prestação de serviço público de mobilidade naquela região”.
“A Transdev Portugal viu-se impedida de proporcionar o normal serviço público de transporte de passageiros a centenas de pessoas, nomeadamente crianças no caso do serviço do transporte escolar, a idosos nas idas a consultas aos hospitais e aos trabalhadores que se deslocavam para os seus postos de emprego, entre outros”, refere ainda o comunicado.
Segundo a empresa, os prejuízos são na ordem dos milhares de euros.
Os atos de vandalismo foram perpetrados em vários locais do concelho de Barcelos.
As autoridades policiais tomaram conta da ocorrência e estão a investigar.
O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) convocou uma greve dos motoristas de transportes de passageiros que decorre desde segunda feira e se prolonga até ao dia 5 de abril, que também abrange os profissionais da Transdev.
Segundo fonte sindical, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Famalicão, Barcelos, Guimarães, Braga, Fafe, Vizela e Paços de Ferreira são algumas das localidades mais afetadas pelo protesto, que no primeiro dia registou uma “adesão de 60%”.
Os trabalhadores, que reclamam um aumento salarial e a redução das “intermitências”, ou seja, das horas de paragem dos motoristas entre serviços, têm marcada para esta tarde uma manifestação no Porto, em frente às instalações da ANTROP – Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros.
A Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros propôs aumentar os trabalhadores para os 668 euros, valor inferior ao exigido pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte, que definiu um mínimo de 700 euros.