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Mosteiro de Santa Clara Vila do Conde convertido em hotel de luxo em 2021

19 Dezembro 2018
Mosteiro de Santa Clara Vila do Conde convertido em hotel de luxo em 2021
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O Ministério da Economia, a Secretaria de Estado do Turismo, a Direção Geral do Tesouro e a Câmara Municipal de Vila do Conde formalizaram a concessão do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, por um período de 50 anos, à empresa Slicedays, com sede nos Açores, vencedora do concurso público lançado este ano.
A concessão do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde foi feita a uma empresa com sede nos Açores, por um período de 50 anos, que vai investir no local cerca de oito milhões de euros para transformar o edifício num hotel de cinco estrelas, com 90 quartos e valências de apoio como piscinas, spa e salas para eventos.
As obras de requalificação vão avançar em setembro de 2019, estando previsto que durem 18 meses. O representante legal da Slicedays garantiu que o hotel de luxo abre até agosto de 2021.
Quando entrar em funcionamento, a nova unidade hoteleira deve criar 50 novos postos de trabalho na região.
“O que nos atraiu foi o edifício em si e as valências que podemos implementar, mas também as boas acessibilidades e proximidade do aeroporto e também da cidade do Porto. Vila do Conde é uma cidade histórica, pitoresca, com praias, e por onde passam os caminhos de Santiago. Tudo isto é atractivo”, explicou Domingos Correria, representante do grupo Arliz e da empresa Slicedays, vencedora da concessão.
A presidente de Câmara Municipal de Vila do Conde, Elisa Ferraz, mostrou-se “muito satisfeita” pela conclusão do processo, esperando que, a partir de agora, o edifício ex-líbris do concelho “ganhe uma nova vida”.
“A minha preocupação enquanto autarca, e partilhada pelos vilacondenses, é termos este monumento com 700 anos de história requalificado e com uma ocupação permanente. Temos essa garantia de que o Mosteiro marcará, também, a partir de hoje, a história futura do nosso município”, afirmou Elisa Ferraz.
Elisa Ferraz vincou que ficou acordada a criação, no local, de um Centro de Memória, que vai ser gerido pela Câmara Municipal e “será um espaço que não interfere com o funcionamento do hotel, onde se continuará a contar a história do Mosteiro aos vilacondenses, mas, também, a quem visita o concelho”.