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Autoridade Marítima faz balanço da época balnear e Vila do Conde e Póvoa de Varzim não estão no quadro negro

17 Outubro 2018
Autoridade Marítima faz balanço da época balnear e Vila do Conde e Póvoa de Varzim não estão no quadro negro
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Onze pessoas morreram durante a época balnear que terminou na passada segunda feira, na qual foram realizados 322 salvamentos e 969 ações de primeiros socorros, anunciou a Autoridade Marítima Nacional.
De acordo com o balanço da época balnear, que decorreu entre 1 de maio e 15 de outubro, houve 11 acidentes mortais nas praias portuguesas, cinco em praias vigiadas, cinco em praias não vigiadas, e outro na Cova do Vapor, no rio Tejo.
Entre os cinco acidentes mortais em praias vigiadas, dois ocorreram na praia de Carcavelos, em Cascais, embora uma das mortes tenha ocorrido fora do período da época balnear, um na praia de São João, na Costa de Caparica, Almada, outro na praia da Fuzeta, Olhão, e um outro na praia da Costa Nova, à data sem vigilância, em Ílhavo.
O afogamento foi a causa apontada para duas das mortes, sendo a doença súbita a causa de duas outras e a um dos óbitos foi atribuída causa desconhecida, segundo o mesmo balanço.
Os acidentes em praias não vigiadas ocorreram na praia das Valeiras, em São Pedro de Moel, na Marinha Grande, na praia dos Pescadores, em Espinho, na praia do Norte, na Nazaré, na praia de Angeiras, Matosinhos, e na praia da baía do Funchal.
Das cinco mortes em praias não vigiadas, uma teve como causa provável o afogamento, duas foram doenças súbitas, e duas têm causa desconhecida, sendo que aquela ocorrida em São Pedro de Moel está a ser investigada pela Polícia Judiciária.
Do total das 11 vítimas mortais, seis tinham nacionalidade portuguesa, duas eram alemãs, uma polaca, uma ucraniana e uma sul-africana.
Este ano, em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim não houve mortes a registar e Carlos Ferreira, presidente d’ Os Delfins, Associação de Nadadores Salvadores de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, destacou que “esta foi uma das épocas balneares mais brandas de que há memória”, salientando que “a prevenção é a chave do sucesso nas idas à praia”.