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Processo Especial de Revitalização da ASC de Vila do Conde chumbado por credores

5 Junho 2018
Processo Especial de Revitalização da ASC de Vila do Conde chumbado por credores
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Os credores da construtora António da Silva Campos (ASC) chumbaram o Processo Especial de Revitalização (PER), abrindo o caminho para a insolvência da empresa, citou a Agência Lusa fonte ligada ao processo.
De acordo com um anúncio publicado no portal Citius, o despacho de não aprovação relativo ao acordo de revitalização da construtora António da Silva Campos foi proferido no dia 25 de maio, pelo Juízo de Comércio de Santo Tirso.
A empresa com sede em Vila do Conde aderiu ao Processo Especial de Revitalização para negociar, com os mais de 800 credores, uma dívida de quase 25 milhões de euros.
A dívida financeira, incluindo garantias ou financiamentos bancários, é a principal responsável pelo montante apurado.
De acordo com a lista de credores da ASC, a que a Lusa teve acesso, o Novo Banco e o grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), são os maiores credores, com quase metade da dívida. O Novo Banco tem a receber 6,3 milhões de euros e o grupo CGD reclama 5,2 milhões de euros à construtora. Seguem-se o grupo Santander, com 1,9 milhões de euros, o BIC, com 837 mil euros, o BCP, com 669 mil euros, e o BPI, com 613 mil euros. A Segurança Social tem a haver 464 mil euros e o Fisco cerca de 413 mil euros. Entre os credores, surge ainda o próprio António da Silva Campos, que reclama cerca de 24 mil euros por suprimentos feitos à empresa, enquanto acionista.
Entretanto, há mais uma empresa do grupo Campos a atravessar dificuldades financeiras. A António da Silva Campos Indústria de Carpintaria foi declarada insolvente, numa sentença proferida a 29 de maio, no Juízo de Comércio de Santo Tirso. Os credores têm agora 30 dias para reclamar os seus créditos ao administrador da insolvência.
António da Silva Campos ainda não se pronunciou, até ao momento, sobre o assunto.