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Vila do Conde está no TOP15 das cidades portuguesas mais poluídas

3 Maio 2018
Vila do Conde está no TOP15 das cidades portuguesas mais poluídas
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Quinze locais em Portugal ultrapassam o nível máximo de partículas finas inaláveis (PM2,5), que a Organização Mundial de Saúde determina não dever ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar.
Os dados da Organização Mundial de Saúde foram revelados esta semana e incluem valores para cerca de cinco dezenas de locais referenciados em Portugal.
A cidade de Estarreja, com 15 microgramas, é a cidade que mais sofre com este problema, seguida de Almada e Cascais, com 14 microgramas. Lisboa e Porto têm níveis de 13 microgramas, com Albufeira, Faro, Buraca, Algueirão, Ílhavo e Marateca com 12. Por fim, com 11 microgramas, encontram-se Aveiro, Chamusca, Vila do Conde e Setúbal.
As partículas minúsculas (PM2.5) são aquelas que se infiltram mais facilmente no organismo do ser humano, nomeadamente nos pulmões e no sistema cardiovascular e podem provocar doenças que posteriormente levam à morte.
A Organização Mundial de Saúde estima que 90% da população mundial respira ar poluído, sendo a zona da região do Mediterrâneo Oriental e do Sudeste Asiático, com níveis médios anuais cinco vezes superior aos limites da Organização Mundial de Saúde.
Os níveis de poluição do ar continuam elevados em várias partes do mundo e segundo dados da Organização Mundial de Saúde, nove em cada dez pessoas respiram ar com elevados níveis de poluição.
A Organização Mundial de Saúde estima que anualmente morram sete milhões de pessoas devido à exposição de ar poluído. Em 2016, morreram 4.2 milhões de pessoas, só por poluição ambiental, enquanto 3.8 milhões faleceram devido à poluição movida pelos combustíveis, no mesmo período.
Os valores limite indicados pela Organização Mundial de Saúde são, no entanto, mais baixos do que os da legislação portuguesa e comunitária, que é de 25 microgramas por metro cúbico de ar. Se nos guiarmos pela escala da União Europeia, todos as cidades portuguesas referenciadas pela Organização Mundial de Saúde, estão dentro dos limites permitidos legalmente.