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Partos naturais em crescimento no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde

24 Maio 2018
Partos naturais em crescimento no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde
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O serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde recebe famílias de todo o país, desde Algarve, Lisboa, Oeiras, Cascais, Bragança, Vila Real e até Açores.
As famílias que viajam centenas ou milhares de quilómetros só para ter o bebé no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde têm uma razão. O Plano de Parto do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde.
Só em 2017, a Unidade de Saúde Pública do Serviço Nacional de Saúde da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde registou 966 partos (889 em 2016 e 768 em 2015) e, em 2018, conta ultrapassar os mil. Destes números, 15% foram naturais.
O Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde permite que os pais escolham como querem que seja o parto das crianças. Os casais podem decidir ter partos sem anestesia, com hidroterapia, musicologia ou bola de pilates, podendo a mulher escolher a posição em que quer o parto, de pé, de cócoras, deitada. E com o direito a ter duas pessoas a acompanhar o parto. Em traços gerais, este plano de parto corresponde ao que é agora defendido num projeto de lei em que se implementa o Plano de Nascimento, dando a possibilidade à grávida de escolher como quer ter o bebé.
“O que fazemos é um parto humanizado, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde, que são de 1996”, explicou Manuel Morim, diretor do serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, para quem o essencial é “reconhecer aos pais e filhos o verdadeiro protagonismo”.
“Antigamente as mulheres da aldeia juntavam-se aos partos. Os homens iam para a tasca. Nem faziam ideia do momento importante. Aqui incentivamos a parentalidade e por isso o pai pode participar no parto”, explicou Manuel Morim.
“É uma prática que tem sido implementada de forma gradual, com muita formação dos profissionais”, salientou Irene Cerejeira, Enfermeira-Chefe do serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, frisando que só a gravidez fisiológica de baixo risco – a maioria dos casos – é que permite o parto natural, atestando que “a maioria das mulheres quer parir sem dor.”
O serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde é composto por oito médicos e 26 enfermeiras-especialistas e tem cinco salas de parto e tem sido frequentemente elogiado.