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Igreja Matriz de Azurara alvo de obras de conservação e restauro

24 Maio 2018
Igreja Matriz de Azurara alvo de obras de conservação e restauro
Cultura
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A Igreja Matriz de Azurara, em Vila do Conde, classificada como monumento nacional desde 1910, vai ser alvo de obras de conservação e restauro no valor de 200 mil euros.
O protocolo de parceria e cooperação para a execução da empreitada foi assinado entre a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), a Direção Geral de Tesouro e Finanças (DGTF) e a Câmara Municipal de Vila do Conde, para que as obras possam arrancar em breve.
O Estado Português vai suportar 140 mil euros do valor total do investimento e a Câmara Municipal de Vila do Conde os restantes 60 mil, numa intervenção com a qual se pretende, numa primeira fase, estabilizar o edifício.
“Estamos a falar de problemas graves de deterioração deste património. Se não zelássemos por ele, estávamos a criar uma incerteza em relação ao futuro do edifício”, salientou Elisa Ferraz, presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, acrescentado que “é um momento de grande satisfação porque estamos a preservar a nossa história”, frisando que “já há bastante tempo a Câmara estava sensibilizar o Estado para este problema”.
O concurso público para a empreitada vai ser lançado pela Câmara Municipal de Vila do Conde, mas as intervenções vão ser supervisionadas pela Direção Regional de Cultura do Norte.
“Já fizemos um extenso relatório técnico. Primeiro, vamos intervir na parte exterior do edifício, para lhe dar um conjunto de segurança de estabilidade, e, só depois, avançar para a fase de intervenção no interior”, explicou António Ponte, Diretor Regional de Cultura Norte.
O Diretor Regional de Cultura Norte não adiantou datas concretas para o arranque ou término das obras de conservação e restauro da Igreja Matriz de Azurara e frisou que a assinatura do protocolo “é apenas um ponto de partida”.
“Vamos ver se conseguimos arrancar ainda no período mais seco deste ano, até ao outono. Caso contrário ficará para a próxima primavera”, explicou António Ponte.