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António da Silva Campos com salários em atraso e dívidas de quase 25 M€

14 Fevereiro 2018
António da Silva Campos com salários em atraso e dívidas de quase 25 M€
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Depois de meses sem receberem salários, os trabalhadores da empresa ASC, António da Silva Campos, Engenharia e Construção, em Vila do Conde estiveram em greve e querem respostas por parte da empresa.
Os trabalhadores da empresa de construção protestaram junto do edifício-sede do grupo, em Vila do Conde, por terem em atraso os salários de novembro, dezembro e janeiro, assim como o subsídio de Natal.
“O nosso patrão, neste momento, está a ser cobarde, para toda a gente [apontando para os colegas de trabalho], que não nos dá a cara, que não nos ouve, marca reuniões e não aparece”, desabafava um colaborador da António da Silva Campos, Engenharia e Construção, em greve em frente à empresa.
“Nem uma palavra de solidariedade aos trabalhadores, não podemos pagar, não, não nos foi comunicado nada. Simplesmente fomos embora, sem saber quando recebíamos. O janeiro também já passou e não recebi e já entrou o fevereiro e também não”, lamentava outro colaborador da António da Silva Campos, Engenharia e Construção, em greve em frente à empresa.
“A construtora tem salários em atraso e aderiu ao Processo Especial de Revitalização (PER), com dívidas, a um total de 839 credores, de quase 25 milhões de euros, dos quais 6,1 milhões a entidades estatais.
De acordo com a lista de 839 credores da ASC, os créditos reconhecidos em sede de Processo Especial de Revitalização (PER) atingem 24,8 milhões de euros. A lista é liderada pelo grupo Caixa (CGD), que reclama 5,25 milhões de euros, enquanto a Segurança Social tem a haver 465 mil euros e o Fisco cerca de 423 mil euros. Na banca privada, o grupo Santander viu reconhecidos créditos no valor de 1,9 milhões de euros, o BCP 669 mil euros, o BIC 837 mil, o BPI 613 mil e o BBVA 397 mil euros. António da Silva Campos também aparece como credor de 24 mil euros por suprimentos (empréstimo) feitos à empresa enquanto accionista”, atesta o Jornal de Negócios.
António da Silva Campos, até ao momento, ainda não se pronunciou sobre o assunto.