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Marco António é candidato ao Rancho da Praça de Vila do Conde

22 Novembro 2017
Marco António é candidato ao Rancho da Praça de Vila do Conde
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Marco António lidera a Lista B, com Carlos Marcelino Saraiva para presidente da Assembleia Geral e Júlio Félix para o Conselho Fiscal.
Marco António tem 40 anos de idade, é natural de Vila do Conde, Motorista de Transportes Públicos e foi vogal da direção e é, atualmente, ensaiador do Rancho das Velhas Guardas da Praça.

Quais são as principais razões da sua candidatura à presidência do Rancho da Praça?

Todos temos a consciência de que o Rancho da Praça está dividido. Como sabemos as divisões enfraquecem e o Rancho da Praça, sendo uma das principais Associações de Vila do Conde, está enfraquecido e irreconhecível. Pior que isso, se nada for feito a situação tende a piorar. O desânimo e o desinteresse das pessoas começam a sentir-se. Temos reparado com tristeza que de ano para ano se torna mais difícil formar os nossos ranchos para desfilar na Marcha de São João, porque uns são simpatizantes de uma fação e outros da outra, recusando-se por isso a participar em conjunto. Nós somos a alternativa para acabar com a desunião entre os Pracistas.

A desunião que os sócios dizem que existe no Rancho da Praça é resultante das polémicas que se registaram nos dois últimos atos eleitorais?

Os sócios dizem, as pessoas notam, e nós, que andamos no Rancho da Praça e participamos nas suas iniciativas, sentimos que o clima de adversidade e de crispação existente é fruto de situações e de falta de bom senso de algumas pessoas que não souberam ou não quiseram dialogar e chegar a um entendimento onde em primeiro lugar estivessem os reais interesses do Rancho da Praça.

Quais são as principais causas da desunião no Rancho da Praça?

A desunião tem várias causas, tais como a falta de motivação, o afastamento e a tristeza que se vai instalando nas pessoas. Tudo isto é uma bola de neve. Este clima acaba por influenciar os mais afoitos que teimam em remar em sentido contrário para com o seu esforço e perseverança levarem o Rancho da Praça aos êxitos de há 20 ou 30 anos atrás.

Como pretende unir os sócios do Rancho da Praça?

Vamos privilegiar o diálogo entre as pessoas no sentido de as convencer que acima de todas as simpatias por qualquer uma das candidaturas, as de ontem ou as de hoje, acima de todos os interesses individuais estão os interesses do Rancho da Praça. Esse vai ser o trabalho de fundo. Os Pracistas que realmente sentem a Praça têm que reconhecer, que com esta ou outra candidatura que venha a vencer as eleições, o caminho é por aí. O Rancho da Praça possui um capital humano formidável de sócios e simpatizantes.

Qual é a avaliação que faz do trabalho desenvolvido pelo atual presidente Carlos Lourenço?

Não tenho que fazer essa avaliação. Os Pracistas sim. Gostaria enquanto Pracista de ter visto um Rancho da Praça mais ativo e arrebatador de multidões, de ver as pessoas alegres, felizes e participativas.

Que projetos vai implementar caso seja eleito presidente do Rancho da Praça?

Só depois da tomada de posse e quando tivermos conhecimento real da situação financeira do Rancho da Praça e dos vários dossiers implementaremos os projetos que nos propomos realizar. Enquanto isso não acontece, não podemos nem queremos prometer coisas megalómanas ou irrealizáveis. Como na nossa vida particular queremos fazer as coisas com realismo e responsabilidade, nunca dando o passo maior que a perna.
Mas posso desde já adiantar que acautelar o património do Rancho da Praça merecerá sempre uma atenção prioritária e cuidada da nossa gestão.

O Rancho da Praça faz 100 anos em 2018. Como pretende assinalar o centenário?

Não. O Rancho da Praça não faz 100 anos em 2018. O Glorioso Rancho da Praça foi fundado em 1920 e faz 100 em 2020. Vamos começar a trabalhar para assinalar condignamente as Comemorações do Centenário do Rancho da Praça. Cem anos de história não podem nem devem ser comemorados levianamente. Devemos por isso estar abertos a toda a contribuição de conhecimento possível. Queremos fazer uma festa memorável sem excluir ninguém.