A cidade de Vila do Conde tem uma das praças mais movimentadas do concelho e nem na Póvoa de Varzim há lugar que se assemelhe em afluência de pessoas durante todo o ano.
Na Praça José Régio, praceta ou pracinha, como lhe chama quem a frequenta constantemente, há um pouco de tudo. No espaço central de Vila do Conde há uma residência de estudantes, gerida pelo Instituto Politécnico do Porto em parceria com a Escola Superior de Hotelaria e Turismo e com a Escola Superior de Media Artes e Design, a Solar, Galeria de Arte Cinemática, um restaurante de francesinhas, uma casa de sandes de leitão, uma gelataria, um winebar e vários bares com uma mão cheia de especialidades para todos os gostos, mas não há segurança. E há mais de dez anos que é o principal local de animação noturna da cidade e dos concelhos limítrofes.
A Praça José Régio de Vila do Conde vai sobrevivendo às modas e mantendo-se viva com cada vez mais gente, mas também com cada vez mais confusão e problemas.
Durante o verão que passou, a Praça José Régio de Vila do Conde foi palco de inúmeras confusões, incluindo rixas, assaltos, vidros de montras de espaços comerciais partidos, casas de banho públicas vandalizadas e queimadas. E há, até, quem diga que “a Praça José Régio é um dos principais focos do tráfico de droga de Vila do Conde, mas o que é certo é que a Polícia de Segurança Pública quando é chamada a intervir nada faz a não ser fechar os espaços comerciais”, escudando-se no anonimato.
Na madrugada do passado sábado, 7 de outubro, a Praça José Régio de Vila do Conde foi palco de mais uma cena de vandalismo gratuito. Alguém, que a Polícia de Segurança Pública não conseguiu identificar, atirou um paralelo da calçada, que em alguns sítios mais frequentados está descolada do chão, contra a montra de um dos estabelecimentos comerciais e partiu o vidro.